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Gastos fracos do consumidor impedem inflação no Japão de mostrar força e permanece longe da meta

22 nov 2018 - 07h07
(atualizado às 08h16)
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O núcleo da inflação anual ao consumidor do Japão repetiu em outubro a taxa do mês anterior uma vez que os gastos fracos do consumidor impediram as empresas de elevar os preços, um sinal de que a economia carece da força necessária para alcançar a meta de 2 por cento do banco central.

Consumidores fazem compras em loja em Tóquio, no Japão 18/06/2018 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Consumidores fazem compras em loja em Tóquio, no Japão 18/06/2018 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

O núcleo do índice de preço ao consumidor nacional, que elimina o efeito dos custos voláteis de alimentos, subiu 1 por cento em outubro sobre o ano anterior, mostraram dados do governo nesta quinta-feira, igualando a expectativa do mercado.

Com metade da alta devendo-se aos custos de energia, o banco central do Japão pode enfrentar dificuldades crescentes para alcançar um aumento consistente dos preços já que os atritos comerciais e a desaceleração da demanda chinesa afetam as perspectivas para a economia.

Em um sinal de que a pressão inflacionária praticamente não está aumentando, o índice que exclui o efeito dos custos tanto de alimentos frescos quanto de energia registrou inflação de 0,4 por cento em outubro, repetindo a taxa por três meses seguidos.

"Os dados mostram que levará bastante tempo para a inflação atingir a meta do Banco do Japão", disse Takeshi Minami, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin.

"O Banco do Japão não deve mudar sua postura" de manter o forte programa de estímulo, completou.

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