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Futuros do aço caem na China e têm pior semana em três meses com guerra comercial

22 jun 2018 - 09h18
(atualizado às 09h27)
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Os contratos futuros do aço em Xangai caíram nesta sexta-feira, registrando a maior perda semanal desde março, com o apetite ao risco contido por sinais de que uma guerra tarifária entre a China e os Estados Unidos está afetando empresas globais.

Canos de aço são vistos em fábrica em Hebei, na China 19/03/2018 REUTERS/Muyu Xu
Canos de aço são vistos em fábrica em Hebei, na China 19/03/2018 REUTERS/Muyu Xu
Foto: Reuters

A fabricante de automóveis de luxo Daimler cortou sua previsão de lucro e a BMW disse que está buscando "opções estratégicas" por causa das crescentes tensões comerciais entre Pequim e Washington.

As empresas alemãs juntaram-se aos agricultores americanos e aos fabricantes de painéis solares e siderúrgicas chineses entre as primeiras vítimas do que parece ser uma amarga guerra comercial em uma escala global que não é vista desde a década de 1930.

"Embora persista a esperança de que as medidas anunciadas por Washington e Pequim sejam para marcar posição em vez de intenções concretas, os riscos são altos. Qualquer escalada, ou mesmo uma falta de notícias, poderá reduzir ainda mais o apetite por risco", escreveu Michael McCarthy, estrategista-chefe de mercado da CMC Markets and Stockbroking.

O contrato do vergalhão mais ativo na Bolsa de Xangai, para outubro, fechou em queda de 1,3 por cento, a 3.760 iuanes (579 dólares) por tonelada.

O minério de ferro ganhou 0,4 por cento, para 457,50 iuanes a tonelada, na Bolsa de Dalian.

O minério de ferro para entrega no porto chinês de Qingdao subiu 0,71 por cento, para 65,34 dólares a tonelada.

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