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Futuros de aço e minério de ferro desabam na China após tarifas dos EUA

9 mar 2018 - 09h28
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Os futuros do aço na China caíram nesta sexta-feira para o menor patamar desde novembro, depois que as associações de aço e metais da China pediram que Pequim retalie os Estados Unidos quanto às tarifas impostas sobre importações de aço e alumínio.

As matérias-primas desses produtos, como minério de ferro e coque, desabaram cerca de 5 por cento.

Enquanto as remessas de aço da China representam uma pequena parcela das importações pelos EUA, qualquer ação de retaliação do gigante asiático e de outros países não seria um bom presságio para a economia global, dizem analistas.

O contrato mais ativo do vergalhão de aço na Bolsa de Xangai caiu 3,7 por cento, para 3.709 iuanes por tonelada.

Em paralelo, o contrato mais negociado do minério de ferro na Bolsa de Dalian recuou 5,2 por cento, para 483,50 iuanes por tonelada, após chegar a tocar 481 iuanes, menor nível desde 20 de novembro.

O minério de ferro para entrega no porto de Qingdao recuou 4,29 por cento, para 70,09 dólares por tonelada.

Grupos da indústria chinesa de aço e metais apelaram para que o governo "tome medidas firmes contra as importações de alguns produtos dos EUA" depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabeleceu uma tarifa de 25 por cento sobre o aço e de 10 por cento sobre o alumínio para combater as importações consideradas "baratas", especialmente as da China.

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