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Funcionários da Avianca protestam em aeroportos de Rio e SP

Entre as reivindicações dos tripulantes estão a regularização dos salários e o pagamento de diárias

17 mai 2019 - 09h43
(atualizado às 10h35)
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Funcionários da Avianca protestam nos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro) desde às 6h desta sexta-feira, 17. Entre as reivindicações dos tripulantes estão a regularização dos salários e o pagamento de diárias. A companhia, que possuía 13,77% do mercado brasileiro, entrou em recuperação judicial no final do ano passado e, desde então, tem cancelado grande parte dos seus voos.

Tripulantes da empresa aérea Avianca fazem paralisação na manhã desta sexta-feira (17) devido a pagamentos e benefícios atrasados
Tripulantes da empresa aérea Avianca fazem paralisação na manhã desta sexta-feira (17) devido a pagamentos e benefícios atrasados
Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA / Estadão

A paralisação foi anunciada na última segunda pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e deve permanecer até que a companhia atenda às reivindicações. "Lamentamos ter que tomar uma atitude drástica, mas a categoria não pode ficar nesta situação, já que isso afeta a segurança de voo. Nós contamos com o bom senso da Avianca para que transtornos sejam evitados", afirmou, em nota, o presidente do SNA, comandante Ondino Dutra.

O sindicato informou ainda que a companhia iniciou, no começo da semana, uma redução do quadro de tripulantes, e que cerca de 900 funcionários devem ser demitidos. Além da regularização dos salários, o grupo reivindica o pagamento de diárias, de vale alimentação e dos depósitos de FGTS.

Até o momento, seis voos da Avianca já foram cancelados, segundo o site da Infraero. Segundo a empresa, os aeroportos operam normalmente e a manifestação ocorre de forma pacífica.

A greve dos funcionários da companhia aérea foi mantida mesmo após a Avianca ter conseguido liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que exigia a manutenção de 60% do serviço da empresa durante o período de greve. O descumprimento da decisão deixa o sindicado sujeito a multa diária de R$ 100 mil, mas, em nota, o SNA informou que vai recorrer da decisão e que manteve a greve "em nome da segurança de voo".

Estadão
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