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FMI pede estímulo fiscal adicional na zona do euro em 2021-2022

14 abr 2021 - 10h33
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Os países da zona do euro deveriam fornecer estímulo fiscal adicional de 3% do PIB em 2021-2022 para impulsionar o crescimento econômico em 2% até o fim do ano que vem e reduzir os efeitos negativos da pandemia, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Logotipo do Fundo Monetário Internacional é visto do lado de fora do prédio da sede do organismo durante a reunião de primavera do FMI/Banco Mundial em Washington, EUA, em 20 de abril de 2018. REUTERS/Yuri Gripas
Logotipo do Fundo Monetário Internacional é visto do lado de fora do prédio da sede do organismo durante a reunião de primavera do FMI/Banco Mundial em Washington, EUA, em 20 de abril de 2018. REUTERS/Yuri Gripas
Foto: Reuters

Em seu cenário regional para a zona do euro, o FMI disse que o impulso fiscal extra pode então ser seguido por uma consolidação mais forte assim que o excesso de capacidade tiver sido reduzido.

"Tal suporte adicional no montante de 3% do PIB em 2021-22 pode elevar a produção em cerca de 2% até o fim de 2022 e mais do que reduzir pela metade as cicatrizes de médio prazo devido aos fortes efeitos no lado da oferta", disse o FMI no relatório.

"Isso teria benefícios maiores para as famílias com baixa renda e menos efeitos colaterais do que estímulo monetário adicional. Também deixaria a inflação mais perto da meta em muitos países e ajudaria a reconstruir o espaço da política monetária", disse.

Os países da zona do euro forneceram mais de 3 trilhões de euros em estímulo fiscal nacional e esquemas de liquidez no ano passado para manter suas economias, e alguns, como a Itália, estão anunciando novas medidas de suporte, uma vez que a terceira onda da pandemia provoca novos lockdowns no bloco.

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