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Fiat Chrysler se prepara para produzir Jeep Renegade híbrido plugin

8 out 2018 - 19h45
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A Fiat Chrysler (FCA) anunciou nesta segunda-feira que iniciou os preparativos para a produção de uma versão híbrida plugin do Jeep Renegade, enquanto a montadora avança com sua estratégia de motorização elétrica para atender regras de emissões de poluentes mais rígidas.

A sétima maior montadora de veículos do mundo disse em junho que investirá 9 bilhões de euros em carros elétricos e híbridos nos próximos cinco anos para se adequar completamente às regulamentações de emissões de poluentes em todas as regiões. A empresa também prometeu eliminar gradualmente motores a diesel em carros de passeio europeus até 2021.

O Jeep Renegade híbrido, que deve chegar ao mercado no início de 2020, será produzido na fábrica da FCA em Melfi, no sul da Itália, que já produz a versão com motor a combustão do modelo e o crossover Fiat 500X, disse a FCA. Além de Melfi, a Fiat produz o Renegade, com motor a combustão, em Goiana, em Pernambuco.

Mais de 200 milhões de euros serão investido no novo motor, disse a empresa, acrescentando que os funcionários serão retreinados para a nova tecnologia e que a fábrica será modernizada.

Até 2022, a FCA planeja oferecer um total de 12 sistemas de propulsão elétrica, incluindo veículos elétricos a bateria, hibridos plugins e totalmente híbridos, disse a companhia, acrescentando que trinta modelos diferentes serão equipados com um ou mais desses sistemas.

O ex-presidente-executivo da FCA Sergio Marchionne era contra a adoção da eletrificação dizendo que a tecnologia só poderia ser adotada se os veículos produzidos com ela gerassem lucro.

O executivo até pediu que os clientes não comprassem o Fiat 500e da FCA, o único modelo movido a bateria da marca, porque a companhia estava perdendo dinheiro com cada unidade vendida. Mas o sucesso da norte-americana Tesla e a necessidade de cumprir regras europeias de emissões de poluentes mais rígidas obrigaram Marchionne a se comprometer com o que ele costumava chamar de "o mais doloroso" dos gastos.

Marchionne morreu em julho, mas seu sucessor, Mike Manley, prometeu continuar a estratégia estabelecida em junho.

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