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Falha técnica atrasa abertura de índices de ações da bolsa de Londres

16 ago 2019 - 09h24
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Uma falha técnica atrasou o início das negociações nesta sexta-feira nos índices de ações FTSE 100 e FTSE 250 por quase duas horas, na mais longa interrupção em uma das principais bolsas do mundo em oito anos.    A Bolsa de Valores de Londres (LSE, na sigla em inglês) sofreu um "problema técnico de software", que adiou a abertura das negociações até às 5h40 (horário de Brasília), disse uma porta-voz em um e-mail. Os mercados normalmente abrem às 04h00 (horário de Brasília).

29/12/2017
REUTERS/Toby Melville/File Photo - RC1F3310C410
29/12/2017 REUTERS/Toby Melville/File Photo - RC1F3310C410
Foto: Reuters

Em nota em seu site, a LSE disse que ainda está investigando o problema.    A falha afetou centenas de ações de algumas das maiores empresas do Reino Unido, incluindo Shell, Unilever, HSBC e BHP Group, no valor total de 2,8 trilhões de dólares.    Operadores ficaram frustrados com a falha acontecendo durante uma semana agitada nos mercados financeiros globais, em meio a preocupações com a recessão nos EUA e com a disputa comercial entre EUA e China.    Um grande número de participantes do mercado está de férias, o que pode ter limitado o impacto do problema.    Paul Mumford, gerente de fundos da Cavendish Asset Management, disse que seria um "grande constrangimento" para a LSE em meio a uma dura concorrência, aumento de custos e maior regulamentação entre as operadoras de câmbio.    As ações da LSE listadas no FTSE 100 avançavam cerca de 1% por volta de 9h (horário de Brasília), enquanto o FTSE 100 tinha elevação de 0,5%.

Esta é a segunda interrupção no LSE, que movimenta cerca de 5 bilhões de libras (6,1 bilhões de dólares) em volume por dia, em pouco mais de um ano.    Em junho de 2018, o leilão de abertura atrasou devido a uma falha técnica, mas a negociação foi retomada após uma hora.    Antes disso, o mercado ficou fechado até a hora do almoço em uma sessão fevereiro de 2011.    A Thomson Reuters, controladora da Reuters News, detém uma participação de 45% na provedora de dados financeiros e notícias Refinitiv. A Thomson Reuters deterá 15% da LSE após o fechamento do acordo proposto.

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