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Fabricante de biodiesel Oleoplan pede registro para IPO

21 out 2020 - 19h21
(atualizado às 19h24)
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A Oleoplan, líder em vendas de biodiesel no país, pediu nesta quarta-feira autorização para realizar uma oferta inicial de ações (IPO), no que pode ser uma das maiores listagens de empresas brasileiras na bolsa em 2020.

Trabalhador com amostra de biodiesel 
31/03/2008
REUTERS/Jamil Bittar
Trabalhador com amostra de biodiesel 31/03/2008 REUTERS/Jamil Bittar
Foto: Reuters

A companhia ainda se apresenta como segunda maior do país em capacidade instalada de produção de biodiesel, com 936 milhões de litros por ano, e também atua na produção de farelo e óleo de soja.

A empresa afirmou no prospecto enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que usará os recursos da venda de ações novas para comprar uma fatia na Fasa, do setor de produção de gordura animal; e ampliar o capital de giro.

Além disso, a Oleoplan pretende construir duas indústrias de biodiesel, uma em Rondônia, outra no Pará; novos armazéns; e duas plantas de refino de glicerina.

A operação da companhia criada há cerca de 40 anos, com sede em Porto Alegre (RS) e controlada pela família de Irineu Boff, também servirá para um sócio -cujo nome não foi revelado - vender participação no negócio.

A Oleoplan teve receita líquida de 2,68 bilhões de reais nos primeiros nove meses de 2020, alta de 44,3% ante a mesma etapa do ano passado. Nos mesmos períodos de comparação, o lucro líquido cresceu 86%, para 229,15 milhões de reais, com a margem Ebitda subindo de 8,4% para 11,6%.

O IPO será coordenado por Itaú BBA, XP, BTG Pactual, Bradesco BBI, UBS-BB, Citi e Banco ABC Brasil.

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