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Exportação do agronegócio em 2020 cresce 4,1%, para US$ 100,8 bi, diz CNA

26 jan 2021 - 13h03
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São Paulo, 26 - A exportação do agronegócio brasileiro alcançou US$ 100,8 bilhões em 2020, segundo maior valor em 10 anos e crescimento de 4,1% em comparação com o ano anterior. Os dados foram compilados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com base nas informações do Ministério da Economia.

Com esse desempenho, o superávit na balança comercial do agronegócio foi recorde de US$ 87,8 bilhões, já que a importação do setor foi de US$ 13 bilhões no ano passado.

De acordo com o documento, soja em grãos foi o principal produto da pauta exportadora do agronegócio brasileiro em 2020, com participação de 28,3% e receita de US$ 28,6 bilhões (9,6% a mais que em 2019).

Em seguida, completam a lista dos cinco produtos mais vendidos: carne bovina in natura (US$ 7,4 bilhões), açúcar de cana-de-açúcar em bruto (US$ 7,4 bilhões), celulose (US$ 6 bilhões) e farelo de soja (US$ 5,9 bilhões).

Segundo o boletim da CNA, a China foi o principal destino dos produtos do agro brasileiro, respondendo por 33,7% do total das vendas externas no ano passado. Os itens mais embarcados para o país asiático foram soja em grãos, carne bovina in natura e celulose.

A União Europeia foi o segundo principal mercado, com participação de 16,2% dos embarques. Destaque para farelo de soja, soja em grãos e café verde. Os Estados Unidos tiveram a terceira colocação, com parcela de 6,9%. Celulose, café verde e álcool etílico foram os produtos mais embarcados para o território norte-americano.

Agro.BR

Em relação aos setores que participam do projeto de internacionalização direcionado para pequenos e médios empresários rurais brasileiro, o Agro.BR, destacaram-se chá, mate e especiarias, com receita de US$ 356,1 milhões, alta de 14,1% frente ao ano de 2019.

Os lácteos somaram US$ 75,7 milhões em 2020 e, após sucessivas quedas entre 2017 e 2019, apresentaram elevação de 32,8% frente ao ano anterior. Os principais produtos exportados foram queijos (US$ 18,9 milhões), leite condensado (US$ 18,1 milhões), creme de leite (US$ 16,5 milhões), leite modificado (US$ 11,5 milhões) e leite em pó (US$ 3,8 milhões). Somados, eles representaram 91% das vendas externas do setor.

Estadão
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