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Exportação de soja do Brasil crescerá 11,7% em 2018; estoque tem mínima em 19 anos

5 set 2018 - 15h16
(atualizado às 17h16)
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O Brasil deve exportar um recorde de 76,1 milhões de toneladas de soja em 2018, diante do forte apetite chinês, contribuindo para que os estoques finais do país sul-americano caiam ao menor nível em pelo menos quase duas décadas, informou nesta quarta-feira a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Funcionários trabalham em navio-cargueiro de soja com destino à China no Porto de Santos, Brasil
13/03/2017
REUTERS/Paulo Whitaker
Funcionários trabalham em navio-cargueiro de soja com destino à China no Porto de Santos, Brasil 13/03/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Anteriormente, a entidade esperava vendas externas de 73,5 milhões de toneladas em 2018, enquanto em 2017 foram registrados embarques de cerca de 68 milhões de toneladas.

O Brasil é o maior exportador global da oleaginosa e viu suas vendas serem beneficiadas neste ano pela tensão comercial entre Estados Unidos e China.

A disputa entre as duas maiores economia do mundo culminou com Pequim taxando a soja norte-americana e se voltando cada vez mais ao produto brasileiro.

Na véspera, um executivo de uma esmagadora chinesa já havia dito que no ano-safra 2018/19 a China focará na soja do Brasil. [nL2N1VQ0SM]

Conforme a Abiove, o país deve produzir neste ano um recorde de 118,8 milhões de toneladas da commodity, levemente acima dos 118,7 milhões considerados anteriormente e sensivelmente maiores em relação às cerca de 114 milhões do ano passado.

O fato é que as fortes exportações pelo Brasil em 2018 devem levar os estoques da oleaginosa a caírem para 1,465 milhão de toneladas, de 3,865 milhões na previsão anterior e 5,265 milhões em 2017.

Trata-se da menor quantidade pelo menos desde 1999, quando tem início a série histórica da Abiove.

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