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Excedente de petróleo já foi quase eliminado, avalia Opep

14 mai 2018 - 10h04
(atualizado às 10h38)
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Um excedente de oferta global de petróleo já foi praticamente eliminado do mercado, segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), graças em parte a um acordo para cortes de produção liderado pelo grupo e em vigor desde janeiro de 2017, além da crescente demanda mundo afora.

O pacto entre a Opep e países não produtores, liderados pela Rússia, ajudou os preços do petróleo a se recuperarem e atingirem 78 dólares por barril, o maior nível desde 2014.

Em relatório nesta segunda-feira, a Opep disse que os estoques de petróleo em países desenvolvidos em março caíram para 9 milhões de barris acima da média de cinco anos. Isso se compara a 340 milhões de barris acima da média em janeiro de 2017.

"O mercado de petróleo foi sustentado em abril por renovados problemas geopolíticos, estoques de produtos se estreitando e uma robusta demanda global", disse a Opep no relatório.

"Um forte comprometimento da Opep e de participantes não membros com seus termos de ajuste de produção... também continuam a apoiar o mercado de petróleo", adicionou.

O objetivo dos cortes era reduzir os estoques para a média de cinco anos, mas ministros de petróleo disseram que outras métricas também devem ser consideradas, como o investimento na indústria de petróleo, sugerindo que eles não estão com pressa para acabar com essa política de contenção.

Além dos cortes voluntários da Opep, a queda na produção da Venezuela devido à crise econômica do país e a saída dos Estados Unidos de um acordo nuclear com o Irã também ajudaram a levantar os preços.

A Opep sinalizou que está pronta para intervir caso "desenvolvimentos geopolíticos" impactem a oferta.

"A Opep, como sempre, está pronta para apoiar a estabilidade do mercado de petróleo, junto com os países produtores não membros que participam da Declaração de Cooperação", afirmou o grupo.

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