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Evans, do Fed, diz entender nervosismo com curva de rendimento, mas que economia dos EUA é sólida

25 mar 2019 - 07h32
(atualizado às 09h01)
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O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, afirmou nesta segunda-feira que é compreensível que os mercados fiquem nervosos quando a curva de rendimento achata, embora ainda esteja confiante sobre o cenário de crescimento econômico dos Estados Unidos.

Operadores trabalham durante pregão da Bolsa de Valores de Nova York
21/3/2019
REUTERS/Brendan McDermid
Operadores trabalham durante pregão da Bolsa de Valores de Nova York 21/3/2019 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

No que muitos veem como um mau presságio para a economia, os rendimentos dos títulos de 10 anos dos EUA caíram mais abaixo das taxas das notas de três meses nesta segunda-feira, uma inversão que no passado sinalizou risco de recessão.

A curva de rendimentos se invertou na sexta-feira pela primeira vez desde meados de 2007.

Evans descreveu a inversão como "bastante pequena".

"Temos que levar em consideração que houve um declínio secular nas taxas de juros de longo prazo", disse Evans em declarações na Conferência de Investimento Asiático do Credit Suisse em Hong Kong, dias depois de o banco central norte-americano ter sinalziado um fim de seu aperto monetário e abandonado planos para mais altas de juros em 2019.

"Parte disso é estrutural, tem a ver com tendência mais baixa de crescimento", disse ele. "Eu acho que, nesse ambiente, é provavelmente mais natural que as curvas de rendimento estejam um pouco mais achatadas do que a tendência histórica."

Nos bastidores da conferência, Evans disse à CNBC em entrevista que pode entender porque os investidores estão mais "atentos, aguardando e observando", acrescentando que o Fed está fazendo o mesmo. Mas, acrescentou, os fundamentos econômicos são "bons" e ele espera que o crescimento fique em torno de 2 por cento neste ano.

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