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EUA estão abertos a suspender sanções à gigante de alumínio Rusal, diz Mnuchin

21 jul 2018 - 18h03
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Os Estados Unidos estão abertos a remover a produtora russa de alumínio Rusal de uma lista norte-americana de sanções, disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, acrescentando que o objetivo é "não colocar a Rusal fora dos negócios".

O comentário de Mnuchin foi a mais recente indicação de que o governo Trump está tentando ajudar a Rusal, atingida pelas sanções. A companhia tomou uma série de medidas para tentar satisfazer o governo dos EUA e suspender as restrições.

Em abril, o Tesouro dos EUA impôs sanções contra o bilionário Oleg Deripaska e as oito empresas nas quais ele é um grande acionista, incluindo a Rusal, em resposta ao que chamou de "atividades malignas" da Rússia.

Mas as sanções causaram estragos no mercado global de alumínio, levando vários países e empresas a pressionar o Tesouro para um abrandamento dos termos no caso da Rusal.

"A empresa nos abordou em certas questões de cancelamento de registro", disse Mnuchin em entrevista à Reuters em São Paulo, na sexta-feira, antes das reuniões financeiras do G20 neste fim de semana na Argentina.

"Eu não vou entrar nas especificidades exatas do que são essas propostas e onde estamos em relação a elas, mas, sim, se pudermos encontrar uma solução aceitável, esse é o nosso objetivo", disse Mnuchin.

"Nosso objetivo é não colocar a Rusal fora dos negócios", acrescentou ele, reconhecendo que a companhia era importante para o mercado global de alumínio.

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