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EUA dizem que "acerto de contas" sobre políticas comerciais da China é grande demais para OMC

11 jul 2018 - 09h44
(atualizado às 11h41)
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Um "acerto de contas" sobre as políticas comerciais injustas da China é urgente e grande demais para a Organização Mundial do Comércio lidar, disse o embaixador dos Estados Unidos, Dennis Shea, em uma reunião da OMC nesta quarta-feira.

Bandeiras da China e dos Estados Unidos em poste de Washington
18/01/2011 
REUTERS/Hyungwon Kang
Bandeiras da China e dos Estados Unidos em poste de Washington 18/01/2011 REUTERS/Hyungwon Kang
Foto: Reuters

Washington elevou o tom em sua disputa comercial com Pequim ao ameaçar impor tarifas de 10 por cento sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses. Em resposta, Pequim acusou os Estados Unidos nesta quarta-feira de intimidação e disse que se queixaria à OMC.

No entanto, Shea disse que a OMC, sediada em Genebra, não é o lugar para resolver a disputa.

"Considerando-se o grande e crescente papel da China no comércio internacional e os sérios danos que a abordagem mercantilista e liderada pelo Estado chinês em relação ao comércio e investimentos causa a parceiros comerciais da China, esse acerto de contas não pode mais ser adiado", disse ele.

"É claro que, além disso, a OMC atualmente não oferece todas as ferramentas necessárias para resolver esta situação", disse Shea à revisão bianual da OMC sobre as políticas comerciais da China.

Sob o comando do presidente Donald Trump, os Estados Unidos exigiram que o sistema de disputas da OMC seja mudado para impedir que os Estados Unidos recebam o que ele considera um "acordo injusto".

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