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Estoques de petróleo da OECD devem voltar a crescer em 2018, diz IEA

2 out 2017 - 14h55
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Previsões para crescimento do óleo de xisto nos Estados Unidos e incertezas sobre as importações de petróleo pela China poderão levar os estoques de petróleo a crescer novamente no próximo ano após cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de países de fora do grupo contribuírem para reduções "substanciais" neste ano, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

"Assumindo que a produção da Opep se mantenha constante, nós não vemos uma grande redução nos estoques de petróleo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, na sigla em inglês) ao longo dos próximos seis a nove meses", disse Oliver Lejeune, analista de mercado de armazenamento de petróleo da IEA, na sexta-feira.

"Nosso balanço sugere um aumento para 2018", acrescentou Lejeune, novamente assumindo uma produção constante da Opep.

Uma razão para menores reduções nos estoques no próximo ano é um esperado aumento na produção de fora da Opep, liderado por produtores de xisto nos Estados Unidos, onde a IEA espera que a produção cresça em "enormes" 1,1 milhão de barris por dia, disse Lejeune.

Somado a isso, está a incerteza ao redor das importações chinesas.

A falta de dados sólidos de estoques na China limita a habilidade de se estimar sua demanda futura, mas a escala de suas importações neste ano sugere uma alta razoavelmente grande em suas reservas comerciais e estratégicas, que até certo ponto compensaram quedas nos estoques em outros lugares.

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