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Encontro entre EUA e China em Washington termina sem acordo

Negociações, segundo a Casa Branca, serão retomadas nesta sexta-feira, 10; mas aumento das tarifas sobre produtos chineses a partir do meio-dia está mantido

10 mai 2019 - 00h56
(atualizado às 07h49)
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WASHINGTON - As tarifas sobre o valor de US $ 200 bilhões em mercadorias chinesas aumentarão às 12h01 nesta sexta-feira, 10, depois que uma importante rodada de negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China não produziu um acordo para evitar a medida anunciada no domingo à noite pelo presidente americano.

O presidente Donald Trump disse que aumentaria as tarifas e tomaria medidas para taxar quase todas as importações chinesas, enquanto acusava Pequim de retroceder em um acordo comercial. A Casa Branca disse que as conversações continuariam entre altos funcionários do governo Trump e negociadores chineses, mas permanece incerto se os dois lados podem superar as diferenças que surgiram após o anúncio.

Em seus comentários na Casa Branca, Trump balançou entre ameaçar a China e sugerir que um acordo ainda poderia acontecer. O presidente disse que recebeu uma "bela carta" do presidente Xi Jinping, da China, e provavelmente falaria com ele por telefone, mas destacou que estava mais do que feliz em continuar "batendo em Pequim com as tarifas". "Eu não tenho ideia do que vai acontecer", disse Trump.

"Eles verão o que podem fazer, mas nossa alternativa é excelente", acrescentou o líder americano, observando que as tarifas dos EUA sobre produtos chineses estavam trazendo "bilhões" para o governo dos Estados Unidos.

Mais tarifas

A renovada provocação mergulhou as duas maiores economias do mundo em uma guerra comercial que parecia estar prestes a terminar.

Os Estados Unidos e a China estavam se aproximando de um acordo comercial que aumentaria as tarifas, abriria o mercado chinês para empresas americanas e fortaleceria as proteções de propriedade intelectual americana da China. Mas as discussões se desmoronaram no último fim de semana quando Trump anunciou que elevaria de 10% para 25% o imposto de importações de produtos chineses no valor de US$ 200 bilhões. / THE NEW YORK TIMES

Estadão
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