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Encomendas de bens de capital nos EUA caem, mas mercado de trabalho segue forte

22 nov 2017 - 14h17
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As novas encomendas de bens de capital produzidos nos Estados Unidos caíram inesperadamente em outubro após três meses consecutivos de forte alta, mas um crescimento sustentado das remessas apontou o investimento empresarial robusto e o impulso econômico à medida que o ano termina.

As perspectivas da economia foram reforçadas por outros dados nesta quarta-feira mostrando uma queda no número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego. O forte investimento empresarial e o aperto das condições do mercado de trabalho devem manter o Federal Reserve, banco central dos EUA, no caminho para subir os juros no próximo mês.

O Departamento de Comércio disse que as encomendas de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo as aeronaves, um bom indicativo dos planos de gastos das empresas, recuaram 0,5 por cento no mês passado. Essa foi a maior queda desde setembro de 2016 e seguiu uma alta revisada para cima de 2,1 por cento em setembro.

Os economistas entrevistados pela Reuters previam alta de 0,5 por cento no mês passado, após um salto anteriormente relatado de 1,7 por cento em setembro. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o avanço foi de 4,4 por cento.

As remessas de bens de capital avançaram 0,4 por cento no mês passado, depois de acelerar para 1,2 por cento em setembro. Elas avançam desde fevereiro, em parte alimentadas pelas expectativas de que o presidente Donald Trump e seus colegas republicanos no Congresso vão aprovar fortes cortes de impostos.

Em relatório separado, o Departamento do Trabalho informou nesta quarta-feira que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 13 mil, para 239 mil em números ajustados sazonalmente na semana encerrada em 18 de novembro, revertendo a alta da semana anterior.

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