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Empresas da zona do euro começam o 2º semestre com sólido crescimento, mostra PMI

24 jul 2017 - 07h08
(atualizado às 08h17)
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As empresas da zona do euro começaram o segundo semestre de 2017 com um crescimento sólido, embora o declínio das pressões inflacionárias possa alterar as expectativas de um aumento de estímulo pelo Banco Central Europeu (BCE) no fim deste ano, mostrou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

Imagem ilustrativa mostra moedas de euro  08/04/2017 REUTERS/Illustration/Kai Pfaffenbach
Imagem ilustrativa mostra moedas de euro 08/04/2017 REUTERS/Illustration/Kai Pfaffenbach
Foto: Reuters

Os anos de política monetária frouxa podem estar reforçando o crescimento, mas a inflação ainda está longe do limite máximo de 2 por cento do BCE e os aumentos de preços mais baixos neste mês indicam uma leitura decepcionante para os formuladores de política monetária da região.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, visto como um bom guia para o crescimento econômico, caiu para 55,8 em julho, ante 56,3 em junho, ainda confortavelmente acima do nível 50 que separa o crescimento da contração.

O resultado, no entanto, ficou abaixo da mediana de uma pesquisa da Reuters que apontava para uma pequena queda, a 56,2.

"Ainda parece uma recuperação sustentável robusta e ampla, está apenas perdendo um pouco de impulso e é cedo demais para se preocupar com isso", disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit.

Integrantes do BCE apontam outubro como a data mais provável para decidir se aliviam os estímulos monetários, disseram na sexta-feira quatro fontes com conhecimento direto sobre o assunto, um dia depois que o banco deixou a política monetária inalterada e não discutiu aliviar o estímulo.

A atividade nas empresas do setor de serviços do bloco manteve o ritmo de junho, com o PMI ficando estável em 55,4. A pesquisa da Reuters apontava para um pequeno aumento para 55,5.

O PMI da indústria caiu para 56,8 em julho, de 57,4 em junho, abaixo da expectativa da pesquisa Reuters, de 57,2.

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