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Em vídeo, Temer reitera necessidade de reforma da Previdência para garantir aposentadorias

24 jan 2018 - 17h00
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O presidente Michel Temer voltou a defender nesta quarta-feira, em vídeo divulgado nas redes sociais, a aprovação da reforma da Previdência para garantir o pagamento de aposentadorias.

Presidente Michel Temer 15/12/2017 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Michel Temer 15/12/2017 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O presidente argumentou que a medida não está sendo adotada para seu governo, mas para as próximas gestões, e citou países que enfrentaram crises em seus sistemas previdenciários, como Portugal e Grécia.

"No dia 20 próximo de fevereiro nós vamos votar uma readequação, uma reformulação da Previdência, sabe para quê? Para exatamente garantir o que você recebe como aposentado, como aposentada, para garantir o pagamento daqueles servidores públicos, para não acontecer o que aconteceu em vários Estados brasileiros, em que a dívida previdenciária, digamos assim, quase quebra os Estados brasileiros", disse Temer no vídeo, divulgado por conta do Dia do Aposentado.

"Por isso nós estamos empenhados em fazer a reforma da Previdência, porque digo a você que se não fizermos hoje uma readequação previdenciária, você vai ter prejuízo", disse o presidente no vídeo.

"Não é para o meu governo, isto é para o Brasil, é para o próximo governo, é para você."

Temer encontra-se em Davos, na Suíça, onde discursou mais cedo nesta quarta-feira no Fórum Econômico Mundial e disse que o governo vai "batalhar dia e noite" para aprovar a reforma. [nL2N1PJ0C5]

Na mesma linha, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou também em vídeo que a reforma da Previdência é necessária para garantir o pagamento "em dia" das aposentadorias.

"É muito importante nós tornarmos o nosso sistema previdenciário com sustentação, que ele seja sustentável, que ele não vá amanhã deixar de pagar o valor das aposentadorias de vocês", defendeu o ministro.

O governo batalha para obter os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a medida precisar do voto favorável de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação na Câmara, e ainda precisa ser votada no Senado com um quórum diferenciado.

Mais cedo nesta quarta, o relator da PEC na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou que o governo tem cerca de 275 votos certos a favor da reforma e contabiliza em torno de 55 a 60 indecisos.

Segundo o deputado, o número foi apresentado nesta manhã pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), em reunião no Palácio do Planalto, numa "contagem que nos parece muito positiva".

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, confirmou os números do relator e disse que o governo terá os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência em fevereiro.

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