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Em sessão fraca, fatores técnicos prevalecem e juros longos fecham em baixa

4 jul 2018 - 17h09
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Os juros futuros fecharam a sessão perto da estabilidade com viés de alta nos vencimentos curtos, enquanto as taxas do vencimentos longos recuaram. A sessão foi muito fraca em função do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, onde os mercados não funcionaram nesta quarta-feira, 4. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,845%, de 6,839% de terça-feira no ajuste, e a do DI para janeiro de 2020 subiu de 8,34% para 8,37%. A taxa do DI para janeiro de 2021 fechou estável em 9,32% e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 10,72% para 10,64%. Em meio à liquidez reduzida pela falta de referência de Wall Street, chamou a atenção o recuo da ponta longa, uma vez que não há sinais de melhora no quadro fiscal, o risco eleitoral segue presente e, ainda, o dólar passou a tarde em alta, na casa dos R$ 3,91. Profissionais da área de renda fixa afirmam que o alívio de prêmios se deveu a fatores técnicos. "Após o forte movimento de zeragem de posições visto no mês passado, comandado pelos hedge funds, o mercado ficou leve", diz um trader, lembrando ainda que o Tesouro não tem feito leilão tradicional de prefixados. "Com o Tesouro fora, não tem tomador e qualquer fluxo faz preço. Quem entra, entra para aplicar, gerando esse movimento discrepante com fundamentos e com o câmbio", explicou. Pela manhã, foi divulgada a produção industrial, que caiu 10,9% em maio ante abril, mas não tanto quanto apontava a mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de queda de 14,0%. O mercado já esperava por um dado ruim em razão do impacto da greve dos caminhoneiros no fim do maio e os números da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) acabaram não fazendo preço. No câmbio, o dólar à vista subia 0,39%, aos R$ 3,9127, perto das 16h30.

Estadão
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