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Em evento com Guedes, Maia defende estímulos à economia

Presidente da Câmara mantém apoio à reforma da Previdência, mas cobra medidas de curto prazo

17 mai 2019 - 18h46
(atualizado às 20h04)
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RIO - Durante um debate, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta sexta-feira, 17, a adoção de medidas de curto prazo para estimular a economia, para além das reformas estruturais.

Para Maia, não são as dificuldades na articulação política para aprovar a reforma da Previdência que estão por trás da frustração do crescimento econômico neste início de ano.

'Estamos caminhando para o aumento do desemprego', disse Maia.
'Estamos caminhando para o aumento do desemprego', disse Maia.
Foto: FERNANDO FRAZAO/AGÊNCIA BRASIL / Estadão

"Estou preocupado com esse curto prazo. Estamos caminhando, infelizmente, para o aumento do desemprego, o que é grave, e para o aumento da pobreza. No final do ano, voltamos a ter fome neste País", afirmou Maia, em discurso no 91º Enic, encontro do setor da construção, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no Rio.

O parlamentar deixou claro seu apoio à reforma da Previdência, mas cobrou medidas de curto prazo. "Ao mesmo tempo em que a gente está pensando nas reformas de Estado, que vão impactar o Brasil no médio e no longo prazo, todos nós juntos, principalmente os poderes Executivo e Legislativo, temos que pensar algumas políticas de curto prazo", disse Maia.

O presidente da Câmara defendeu ainda avanços da reforma administrativa do Estado, para melhorar a eficiência dos gastos públicos, e disse que está em contato com o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para que as duas casas do Legislativo trabalhem em conjunto no tema.

"A Câmara e Senado vão ter uma agenda muito racional, muito objetiva de reestruturação do Estado brasileiro", afirmou Maia, que chegou a criticar os custos administrativos para manter a Câmara. "Os servidores são da melhor qualidade, mas o salário médio é R$ 30 mil. Não dá. Vamos fazer a reforma administrativa", afirmou o deputado.

Estadão
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