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Eletrobras vê queda de liminar que impede venda da Ceal após eleições

13 set 2018 - 15h28
(atualizado às 17h13)
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A Eletrobras poderá conseguir, após as eleições, aval da Justiça para a venda da distribuidora Ceal, do Alagoas, cuja negociação está travada por uma decisão liminar do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou o diretor de Regulação e Projetos Especiais da estatal, Claudio Nilo, nesta quinta-feira.

Linhas de transmissão de energia em Brasília, Distrito Federal
31/08/2017 
REUTERS/Ueslei Marcelino
Linhas de transmissão de energia em Brasília, Distrito Federal 31/08/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

A decisão de Lewandowski ocorreu após uma ação movida pelo governo alagoano. Nilo não entrou em detalhes sobre o motivo que o leva a crer que a questão poderá ser solucionada.

"A Ceal agora está impedida por uma liminar do Lewandowski e a gente está tentando conseguir derrubar essa liminar. Eu destaco que, passando a eleição, isso deve acontecer", afirmou Nilo, ao participar do Encontro dos Altos Executivos do Setor Elétrico (Enaltesse) no Rio de Janeiro.

Sobre a venda da Amazonas Energia, marcada atualmente para 26 de setembro, o executivo disse não saber se de fato irá acontecer na data prevista.

Recentemente, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, afirmou que o certame poderia ser adiado, caso um projeto de lei visto como importante para aumentar o interesse de investidores na companhia não seja aprovado pelo Senado até lá.

Na véspera, uma fonte próxima à organização do certame afirmou à Reuters que o leilão será adiado, uma vez que há um acordo parlamentar para votar o projeto no Senado somente após as eleições.

Sobre o leilão da Cepisa, que ocorreu em 26 de junho, Nilo afirmou acreditar que deverá ser transferida para à Equatorial, que venceu o certame, até o fim de outubro, conforme está previsto no edital.

"Quanto mais cedo for possível a transferência é bom para os controladores e para a Eletrobras, mas tem um rito a cumprir, as questões de transição", disse o executivo, reiterando que a Aneel já deu anuência para a transferência.

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