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Economia francesa recuará 11% em 2020 e há mais dias difíceis pela frente, diz ministro

2 jun 2020 - 09h08
(atualizado às 13h11)
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A economia francesa deve contrair 11% este ano devido à crise do coronavírus e há mais dias difíceis pela frente até que as coisas se recuperem no próximo ano, disse o ministro das Finanças do país, Bruno Le Maire, nesta terça-feira.

Bruno Le Maire, ministro das Finanças da França, durante evento em Paris 
07/05/2020
REUTERS/Christophe Archambault/Pool
Bruno Le Maire, ministro das Finanças da França, durante evento em Paris 07/05/2020 REUTERS/Christophe Archambault/Pool
Foto: Reuters

A França impôs um dos mais rígidos bloqueios da Europa em meados de março e só começou a remover as restrições em 11 de maio. Cafés, bares e restaurantes só foram autorizados a reabrir para atividades regulares nesta terça-feira.

"Fomos atingidos com força pelo vírus, tomamos medidas eficazes para proteger a saúde do povo francês, mas a economia praticamente parou por três meses", disse Le Maire à rádio RTL.

"Vamos pagar por isso com crescimento", disse ele, acrescentando que uma atualização orçamentária em preparação previa uma contração de 11%, contra estimativa de queda de 8% anteriormente.

"Mesmo que seja difícil ouvir isso num dia em que o sol está brilhando e os cafés estão reabrindo, a parte mais difícil ainda está à nossa frente em termos sociais e econômicos", disse Le Maire.

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