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Economia brasileira está se reerguendo, mas precisa da vacinação em massa, diz Guedes

7 abr 2021 - 22h21
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na noite desta quarta-feira que a economia brasileira está se reerguendo, mas ressaltou que é preciso avançar na vacinação em massa no país para sustentar o crescimento.

Ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de cerimônia no Palácio do Planalto
28/08/2020
REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de cerimônia no Palácio do Planalto 28/08/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Guedes afirmou, após jantar do presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades do governo com importantes empresários em São Paulo, que a síntese do encontro foi, de um lado, vacinação em massa e, de outro, o avanço nas reformas estruturais.

O governo tem sido alvo de críticas quanto à demora no avanço da imunização no país, no momento em que o Brasil passa pelo pior momento da pandemia de coronavírus.

Também presente ao jantar, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a dificuldade de se obter vacinas não é só no Brasil e defendeu uma união nacional para se obter os imunizantes.

Em sua fala após o encontro, Guedes disse também que o Brasil pode ter um crescimento acima do previsto para 2021, destacando que o governo trabalha com uma estimativa de aumento do PIB neste ano de 3,2% a 3,3%, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) já projeta uma recuperação melhor, de 3,7%.

Segundo Guedes, houve um reconhecimento no jantar de empresários com Bolsonaro do trabalho que tem sido feito pelo governo. "Vamos transformar esta recuperação cíclica, baseada em consumo, em um crescimento sustentável", destacou.

O ministro disse ainda que o governo vai trabalhar para atacar um problema no país que é a renda. Ele ressaltou que, assim que a retomada do auxílio emergencial acabar, é preciso "aterrissar" em um programa social forte e sólido.

Estavam previstos no jantar nomes como André Esteves (BTG), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Rubens Menin (MRV) e Flavio Rocha (Riachuelo).

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