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Dólar vai às mínimas do dia e retorna à casa de R$5,27 após falas de Lira e Pacheco

21 set 2021 - 13h33
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O dólar firmou queda no fim da manhã desta terça-feira, revisitando a casa de 5,27 reais após flertar com 5,38 reais na véspera, com falas dos presidentes das duas Casas legislativas brasileiras alimentando algum otimismo no mercado sobre uma solução para o impasse bilionário dos precatórios.

Dólar vai às mínimas do dia e retorna à casa de R$5,27 após falas de Lira e Pacheco
03/11/2009
REUTERS/Rick Wilking
Dólar vai às mínimas do dia e retorna à casa de R$5,27 após falas de Lira e Pacheco 03/11/2009 REUTERS/Rick Wilking
Foto: Reuters

O dólar à vista caía 0,82%, a 5,2850 reais, às 13h17 (de Brasília).

A moeda vinha oscilando numa faixa estreita até perto de 12h30, quando despencou em linha quase reta enquanto autoridades políticas queriam se mostrar empenhadas em alcançar um acordo sobre os precatórios.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que a PEC para resolver o problema dos precatórios no Orçamento do ano que vem preverá uma limitação do crescimento dessas despesas pela mesma dinâmica da regra do teto de gastos. E o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse "que fique claro" que há o compromisso de respeito ao teto de gastos.

Junto a ambos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que confia no Congresso e a mostrar esperança de um desfecho positivo para a questão da conta de precatórios de quase 90 bilhões de reais para 2022.

Na mínima, o dólar desceu a 5,2783 reais (-0,95%), após mais cedo ir a uma máxima de 5,3381 reais (+0,18%).

O receio do mercado de uma resolução capenga para essa conta disparou depois do discurso inflamado do presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro, quando atacou ministros do STF. Isso porque a solução de limitar pagamento dos precatórios nos moldes da regra do teto de gastos --que agrada ao mercado-- foi costurada inicialmente no campo jurídico, com presença ativa do presidente do STF, Luiz Fux.

Para além do noticiário doméstico, o viés de baixa do dólar também era amparado pela recuperação de ativos de risco no exterior, após a liquidação da véspera por temores relacionados à incorporadora chinesa Evergrande.

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