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Dólar sobe quase 1% e encosta em R$ 3,30 com exterior

7 fev 2018 - 17h11
(atualizado em 27/4/2018 às 11h12)
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O dólar fechou com alta de quase 1 por cento nesta quarta-feira, aproximando-se cada vez mais de 3,30 reais, acompanhando o cenário externo, sobretudo após o Senado nos Estados Unidos ter fechado um acordo sobre o orçamento do país e ter liberado 300 bilhões de dólares em gastos.

O dólar avançou 0,95 por cento, a 3,2770 reais na venda, maior nível desde 28 de dezembro passado (3,3144 reais). Na máxima do dia, chegou a 3,2843 reais.

Impressão de notas de dólar em Washington, Estados Unidos 14/11/2014 REUTERS/Gary Cameron
Impressão de notas de dólar em Washington, Estados Unidos 14/11/2014 REUTERS/Gary Cameron
Foto: Reuters

O dólar futuro tinha alta de cerca de 1,30 por cento no final da tarde.

Foi a terceira alta em quatro pregões, com o dólar acumulando valorização de 3,04 por cento no mês.

"O dólar trabalhou pari passu com o exterior. O primeiro repique veio com o petróleo", justificou um profissional da mesa de câmbio de uma corretora local.

Os dados de estoques e produção de petróleo divulgados no começo da tarde vieram forte e fizeram os preços da commodity caírem forte no exterior, fazendo a moeda norte-americana ganhar tração.

O dólar ampliou mais a alta depois do anúncio de acordo sobre o orçamento nos Estados Unidos e que prevê aumento de gastos de cerca de 300 bilhões de dólares ao longo de dois anos, o que deve contribuir para impulsionar a atividade do país.

A maior economia do mudo tem dado sinais de aquecimento, como no mercado de trabalho, que desencadeou forte aversão ao risco global por conta de temores de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa elevar os juros mais rapidamente.

No exterior, o dólar subia quase 1 por cento ante uma cesta de moedas e também avançava com vigor sobre a maior parte das divisas de países emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

Sobretudo pela manhã, o dólar operou com pequenas oscilações frente ao real, em meio a um ambiente mais tranquilo no exterior depois de fortes perdas no começo da semana.

"A volatilidade vai continuar, o apetite do investidor pode diminuir com a cautela que é necessária nesse momento em que ainda há indefinição se foi apenas uma correção ou não nos Estados Unidos", afirmou mais cedo o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Syper.

Internamente, os investidores seguiram atentos ao noticiário da reforma da Previdência. O governo continua sem os 308 votos necessários para a aprovação do texto, cuja votação está marcada para depois do Carnaval na Câmara dos Deputados.

O Banco Central vendeu nesta sessão integralmente a oferta de até 9,5 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolagem. Desta forma, já rolou 950 milhões de dólares do total de 6,154 bilhões de dólares que vencem no mês que vem.

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