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Dólar sobe com cautela sobre EUA-China e reforma da Previdência

26 fev 2019 - 10h16
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O dólar opera em alta no mercado doméstico na manhã desta terça-feira, 26, acompanhando a valorização da moeda americana predominante ante divisas de países emergentes exportadores de commodities em meio a reavaliações de investidores sobre as chances de um acordo comercial entre EUA e China.

Internamente, segundo operadores, há cautela com a tramitação da reforma da Previdência diante dos sinais de lentidão na articulação política do governo no Congresso e de resistências às medidas por parte de magistrados e servidores públicos, que tradicionalmente têm influência sobre as decisões do Congresso. Além disso, as mudanças nas regras de aposentadoria dos militares ainda não foram enviadas e poderão ser propostas por medida provisória, em vez de projeto de lei.

Mais cedo, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) afirmou: "duvido que mais da metade do texto da Previdência sobreviverá na Câmara". Kataguiri estima que do R$ 1,3 trilhão que Guedes (Paulo Guedes, ministro da Economia) espera economizar, "conseguiremos R$ 800 bilhões".

Em entrevista ao canal Globo News nesta terça, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que o governo definiu o prazo para chegada da reforma da Previdência dos militares até 20 de março, que seria um prazo para que os projetos possam tramitar "ao mesmo tempo", segundo ele. Marinho afirmou ainda que "quem ditará o ritmo da reforma da Previdência é o Congresso Nacional". Ainda hoje, o secretário participa de almoço e reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (12h).

O investidor deve acompanhar a sabatina do economista Roberto Campos Neto, o substituto de Ilan Goldfajn no comando do Banco Central, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado (início às 10h). Já a CNT divulga pesquisa CNT/MDA, com levantamento da avaliação do governo e do desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro (11h).

Às 9h33, o dólar à vista subia 0,58%, aos R$ 3,7653, enquanto o dólar futuro para março avançava aos R$ 3,7645 (+0,33%).

Estadão
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