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Dólar sobe ante rivais após Trump negar restrição a investimentos da China

26 jun 2018 - 15h46
(atualizado em 2/7/2018 às 15h06)
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O dólar ganhou terreno em relação a moedas fortes e, também, ante algumas divisas de emergentes, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que os relatos na mídia internacional sobre um suposto plano do seu governo de restringir investimentos da China em empresas americanas eram uma invenção e negar a intenção de aplicar esse tipo de barreira. Perto do horário de fechamento em Nova York, o dólar avançava a 110,12 ienes, enquanto o euro cedia a US$ 1,1642 e a libra esterlina recuava a US$ 1,3219. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras seis moedas principais, fechou em alta de 0,41%, aos 94,659 pontos. Desde o fim de semana, vinha repercutindo nos mercados financeiros uma reportagem do jornal britânico Financial Times sobre como Washington estaria preparando restrições a investimentos chineses em companhias dos EUA como forma de combater o que chama de "roubo de tecnologia" por Pequim. Ontem, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, chamou a notícia, obtida junto a fontes também por outros veículos da imprensa, de "falsa", mas acrescentou que sua pasta publicaria um comunicado não especificamente relativo à China, e, sim, a "todos os países que roubam tecnologia" dos EUA. Hoje, Trump reforçou a retórica de fake news , afirmando que o noticiário se baseou em "um vazamento ruim feito por alguém que não sabia do que se tratava" e, logo em sequência, que os veículos de imprensa "apenas inventaram a história". Diante da dupla negativa da Casa Branca e, também, da ausência do comunicado prometido por Mnuchin, o dólar ganhou fôlego e se recuperou das perdas da segunda-feira. Em outra frente, o Banco Central da República da Argentina (BCRA) manteve inalterada em 40% ao ano a taxa básica de juros da economia do país. Assim, o dólar estava cotado a 27,0885 pesos argentinos às 16h50, recuando dos 27,0950 pesos argentinos de ontem.

Estadão
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