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Dólar sobe ante euro e oscila ante libra, de olho em dados e Fed

31 jan 2019 - 19h31
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Um indicador modesto dos Estados Unidos renovou temores sobre o fôlego da economia global nesta quinta-feira, 31, levando o dólar a subir ante outras divisas fortes enquanto indicadores da Europa, sobretudo da Itália, ajudaram a pressionar o euro. Além disso, a paciência mostrada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na condução da política monetária dos EUA apoiou o apetite por moedas de países emergentes e ligados a commodities.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 108,85 ienes, o euro recuava a US$ 1,1447 e a libra subia a US$ 1,3115.

O índice de atividade industrial de Chicago elaborado pelo Instituto para a Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) recuou de 63,8 em dezembro a 56,7 em janeiro, na mínima em dois anos. O resultado ainda frustrou a previsão de 61,4 dos analistas, o que reacendeu preocupações sobre o crescimento global. Há ainda expectativa pelo diálogo no comércio entre EUA e China. Hoje, o presidente americano, Donald Trump, deu declarações otimistas sobre a chance de um acordo, mas também afirmou que este só sairá após uma reunião entre ele e o presidente chinês, Xi Jinping, mais adiante.

Na Europa, o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália recuou pelo segundo trimestre consecutivo no quarto trimestre, o que fez o país entrar em recessão técnica. Na zona do euro, o PIB cresceu 0,2% no quarto trimestre ante o anterior e teve expansão anual de 1,2%, como esperado pelos economistas. Os sinais da economia da zona do euro pressionaram a moeda comum.

Mais cedo, o dólar ficou pressionado em geral pela postura do Fed. Em relação às moedas de países emergentes e commodities, o movimento se manteve ao longo do dia, já que a postura do banco central apoia a busca por mercados emergentes, como apontou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) em relatório.

Estadão
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