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Dólar oscila ante moedas fortes e avança ante emergentes e commodities

6 mar 2019 - 19h04
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O dólar não teve impulso diante de outras moedas fortes nesta quarta-feira, 6, mas subiu diante de divisas de países emergentes e ligados a commodities, em dia de indicadores nos Estados Unidos e expectativa por novidades no diálogo comercial entre americanos e chineses. Além disso, o dólar canadense foi penalizado pela postura cautelosa do banco central do Canadá, que manteve a taxa básica de juros.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 111,78 ienes, o euro avançava a US$ 1,1312 e a libra tinha queda a US$ 1,3172.

O BC canadense manteve a taxa básica de juros em 1,75%, mas afirmou que a desaceleração global tem sido mais forte do que a instituição havia previsto anteriormente, apontando para as tensões comerciais e incertezas como as negociações entre EUA e China. Após a notícia, o dólar canadense atingiu mínimas no dia, com investidores avaliando que é menor a chance de uma alta de juros em breve no Canadá.

O dólar americano foi ainda apoiado ante moedas emergentes e commodities com os sinais de cautela no mercado. Ante a lira turca, o dólar chegou a cair pela manhã após o Banco Central da Turquia manter a taxa básica de juros em 24%, mas o movimento foi revertido ao longo do dia.

Além disso, indicadores dos EUA foram monitorados. O déficit comercial americano aumentou a US$ 59,9 bilhões em dezembro, acima da previsão de US$ 57,3 bilhões dos analistas, enquanto o setor privado do país gerou 183 mil empregos em fevereiro, segundo a ADP, ante expectativa de 185 mil dos economistas. Os indicadores e o corte nas projeções de crescimento global em 2019 e 2020 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) favoreceram a cautela no mercado cambial, o que apoia o dólar ante divisas de países emergentes e ligados a commodities. Ante as demais divisas, o dólar oscilou.

Os sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) também foram monitorados. Presidente do Fed de Nova York, John Williams afirmou que não há pressa para mudar a taxa de juros, mas que isso não significa que ela ficará sempre no mesmo patamar. Além disso, o Livro Bege, sumário de opiniões que embasa as decisões dos dirigentes, mostrou que os distritos do país registraram crescimento em ritmo modesto a moderado. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Estadão
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