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Dólar fecha em R$ 4,18, segunda maior cotação da história

omo efeito dos relatos de que negociações estão emperradas, o dólar renovou mínimas contra o iene, mas se fortaleceu ante moedas emergentes

13 nov 2019 - 17h49
(atualizado às 17h56)
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Dólar fecha em R$ 4,18, segunda maior cotação da história
Dólar fecha em R$ 4,18, segunda maior cotação da história
Foto: Reuters

Os mercados de ações no Brasil e em Wall Street pioraram após informações extraoficiais de que as negociações entre a China e os Estados Unidos estão travadas. O câmbio reagiu negativamente, com o dólar fechando em alta de 0,46%, a R$ 4,1856. O Ibovespa renovou mínimas, se afastando ainda mais do nível dos 106 mil pontos. Enquanto isso, as bolsas de Nova York reduziram os ganhos, com alguns dos principais índices agora no vermelho. Essa é a segunda maior cotação da moeda norte-americana na história. Em setembro de 2018, o dólar fechou em R$ 4,19

Segundo a Dow Jones, as conversas comerciais entre os dois países atingiram uma trava por questões de compras agrícolas, de acordo com pessoas ligadas ao assunto. Isso cria outro obstáculo no caso, conforme Pequim e Washington tentam fechar a fase 1 do acordo. O presidente americano, Donald Trump, tem dito que a China concordou em pagar até US$ 50 bilhões em soja, carne de porco e outros produtos agropecuários dos EUA anualmente. Mas Pequim reluta em estabelecer compromisso com um valor específico no texto de potencial acordo, segundo as fontes.

Ainda como efeito dos relatos de que as negociações estão emperradas, o dólar renovou mínimas contra o iene, mas se fortaleceu ante moedas emergentes, que já vinham sendo penalizadas pelas tensões políticas na América do Sul e em Hong Kong.

Os juros futuros encerraram a sessão regular em alta nos vértices curtos e intermediários e estáveis nos vencimentos longos. Ao longo da tarde, a ponta longa chegou a operar em queda, mas o movimento perdeu força com a piora do câmbio. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 fechou em 4,62%, de 4,569% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 encerrou em 5,73%, de 5,701% ontem. A do DI para janeiro de 2025 passou de 6,351% para 6,34% e a do DI para janeiro de 2027 encerrou a 6,67%, de 6,69% ontem.

Em Brasília, durante reunião bilateral com o primeiro-ministro Narendra Modi, nesta tarde, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que viajará à Índia em janeiro de 2020. O primeiro-ministro indiano está no Brasil para participar da 11ª Cúpula dos BRICs. O encontro com Bolsonaro durou cerca de 25 minutos.

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