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Dólar fecha em alta e colado em R$4,33 com incertezas sobre protesto de caminhoneiros

17 fev 2020 - 17h22
(atualizado às 17h55)
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O dólar começou a semana em alta ante o real, devolvendo quase toda a queda da sessão anterior e retomando nível perto de 4,33 reais, em dia sem a referência dos mercados norte-americanos, sem injeção de liquidez pelo Banco Central e com receios em torno de manifestação de caminhoneiros em Santos (SP).

14/11/2014
REUTERS/Gary Cameron
14/11/2014 REUTERS/Gary Cameron
Foto: Reuters

"O mercado deve continuar à mercê das rápidas mudanças do humor no exterior, enquanto as atenções se voltam a Santos", disse a Guide Investimentos em nota.

Caminhoneiros realizam nesta segunda-feira uma manifestação de 24 horas na entrada do porto de Santos, o maior do Brasil. A assessoria de imprensa do porto afirmou que o movimento dos caminhoneiros afetou a descarga de produtos nas esteiras de granéis minerais, que usualmente transportam fertilizantes importados, na área do cais público.

O mercado ainda tem na memória a greve dos caminhoneiros de 2018. A paralisação de mais de dez dias só terminou após o governo atender a uma série de demandas, inclusive redução no preço do combustível, gerando elevado custo fiscal e impactando visivelmente a economia.

O dólar à vista fechou em alta 0,66%, a 4,3295 reais na venda. Na sexta, a moeda havia recuado 0,79%.

Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,69%, a 4,3300 reais.

O real tinha o pior desempenho entre as principais moedas globais nesta sessão, em sessão na qual o Banco Central fez apenas a rolagem de 13 mil contratos de swap cambial.

Nos dois pregões anteriores, a moeda brasileira esteve na ponta positiva após o BC vender 2 bilhões de dólares em contratos de swap cambial tradicional. A oferta líquida desses ativos --que, na prática, funcionam como injeção de liquidez no mercado-- não ocorria desde agosto de 2018.

A alta do dólar ocorreu ainda com menor liquidez de investidores estrangeiros, mais à parte do mercado numa segunda-feira sem negócios em Wall Street pelo feriado do Dia dos Presidentes.

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