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Dólar encerra em queda contra o real com atenções voltadas à cena externa

8 out 2019 - 17h13
(atualizado às 17h31)
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O dólar encerrou em queda contra o real nesta terça-feira, depois de subir mais de 1% na véspera, com agentes do mercado monitorando questões envolvendo as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, em meio a expectativas sobre tratativas de divisão de recursos da cessão onerosa.

Brazilian Real and U.S. dollar notes are pictured at a currency exchange office in Rio de Janeiro, Brazil, in this September 10, 2015 photo illustration.   REUTERS/Ricardo Moraes/File Photo              GLOBAL BUSINESS WEEK AHEAD PACKAGE - SEARCH 'BUSINESS WEEK AHEAD NOV 7'  FOR ALL IMAGES - S1AEULJXOWAC
Brazilian Real and U.S. dollar notes are pictured at a currency exchange office in Rio de Janeiro, Brazil, in this September 10, 2015 photo illustration. REUTERS/Ricardo Moraes/File Photo GLOBAL BUSINESS WEEK AHEAD PACKAGE - SEARCH 'BUSINESS WEEK AHEAD NOV 7' FOR ALL IMAGES - S1AEULJXOWAC
Foto: Reuters

O dólar à vista caiu 0,31% nesta terça, a 4,0917 reais na venda.

Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,41%, a 4,0965 reais.

"Tivemos um dia de sinais mistos no cenário externo, com a confirmação de um corte de juros de Powell e um aumento da troca de farpas entre EUA e China. Com isso, as tratativas da cessão onerosa na cena doméstica ajudaram a elevar o otimismo e impulsionaram o real", afirmou Alessandro Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora.

As discussões sobre a divisão de parte dos recursos da cessão onerosa entre Estados e municípios avançaram na Câmara nesta terça, afirmaram o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Segundo analistas, a notícia ajudou o real a se descolar do cenário externo, onde a divisa norte-americana ganhava de seus pares e das moedas emergentes, como rand sul-africano e peso mexicano.

Na cena global, as perspectivas de progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China diminuíram nos últimos dias, depois que Washington colocou empresas chinesas em sua lista de sanções devido ao tratamento de Pequim em relação a minorias étnicas predominantemente muçulmanas e impuseram restrições de vistos a autoridades do governo chinês e do Partido Comunista da China que são consideradas responsáveis pela situação.

Também nesta terça, o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou uma abertura para novos cortes de juros em meio aos riscos econômicos globais, elevando as apostas de outro corte de juros nos EUA ainda este ano.

Nesta terça, os juros futuros dos EUA indicavam que operadores veem 86,1% de chance de o Fed cortar os juros para um intervalo entre 1,50% e 1,75% em sua próxima reunião de política monetária, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group.

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