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Dólar cai com desaceleração do PCE nos EUA, a despeito de PIB forte no consumo

27 jul 2018 - 18h50
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O dólar perdeu fôlego de forma generalizada nesta sexta-feira, 27, após dados do Departamento do Comércio dos Estados Unidos mostrarem que, a despeito de a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre ter sido amplamente impulsionada pelo consumo, a inflação medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) desacelerou no mesmo período.

Perto do horário de fechamento em Nova York, o dólar caía de 111,22 ienes na tarde de ontem para 111,00 ienes. O euro avançava de US$ 1,1648 para US$ 1,1666 e a libra passava de US$ 1,3111 para US$ 1,3112.

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de outras seis moedas fortes, fechou em baixa de 0,08%, aos 94,675 pontos.

Na manhã de hoje, ficou conhecido que o PIB americano cresceu à taxa anualizada de 4,1% entre abril e junho, ligeiramente abaixo das projeções de 36 instituições financeiras compiladas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, cujas média e mediana apontavam para expansão de 4,2%. A leitura do Departamento do Comércio mostra um ritmo consideravelmente mais forte que o do avanço revisado para 2,0% nos primeiros três meses de 2018.

Mas, embora o motor para a fortalecimento da atividade nos EUA ter sido o consumo, o índice do PCE, medida vista como predileta do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para decisões de política monetária, desacelerou para alta anual de 1,8% no segundo trimestre, ante elevação de 2,5% entre janeiro e março. A meta do BC americano é levar a inflação de forma sustentada à taxa de 2%.

Assim, mesmo diante do PIB forte, a expectativa de inflação segue relativamente controlada, reforçando a expectativa pelo prometido gradualismo no aperto monetário do Fed.

Estadão
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