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Dólar avança ante real em dia de decisão do Fed e Copom

19 jun 2019 - 10h55
(atualizado às 11h01)
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O dólar subia ante o real nesta quarta-feira, com atenções voltadas para a decisão de política monetária do Federal Reserve, às 15h, e na expectativa pelo Copom, após o fechamento do mercado, em véspera de feriado nacional.

Notas de real e dólar
10/09/2015
REUTERS/Ricardo Moraes
Notas de real e dólar 10/09/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

Às 10:44, o dólar avançava 0,40%, a 3,8752 reais na venda

Na véspera, o dólar fechou com queda de 1%, a 3,8597 reais na venda.

Neste pregão, o dólar futuro tinha alta de cerca de 0,35%.

O foco do pregão desta quarta-feira recai sobre as decisões de política monetária dos bancos centrais norte-americano e brasileiro.

A expectativa é que o Fed mantenha os juros no nível atual, mas abra caminho para um corte ainda neste ano, sob pressão de repetidos pedidos do presidente norte-americano, Donald Trump, para que se reduza os custos de empréstimo, e também pressionado por um desaquecimento na economia global.

Uma sinalização mais contundente sobre um corte de juros nos EUA tende a beneficiar moedas emergentes, e portanto, abriria espaço para uma valorização do real frente ao dólar.

"De modo geral, se a visão do Banco Central norte-americano continuar sendo a de 'paciência' na condução da política monetária, não só a Casa Branca, como também os agentes não devem reagir bem", disse o operador de câmbio da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, em nota.

Após o anúncio, o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, concederá coletiva de imprensa, marcada para 15h30 (horário de Brasília).

Já com relação ao Copom, também se espera a manutenção da Selic na mínima história de 6,5% mas, em meio a crescentes apostas de que haverá um corte ainda neste ano, investidores estarão atentos em busca de sinalizações.

A grande dúvida, em ambos os casos, é sobre quando virá o corte de juros e é a isto que agentes financeiros estarão atentos.

A decisão do Copom, que sai após o fechamento do mercado, deve repercutir num pregão de baixa liquidez na sexta-feira, após feriado de Corpus Christi.

Na agenda interna, prosseguem as discussões sobre o parecer da reforma da Previdência na comissão especial, com expectativa de que a votação mesmo só ocorra na próxima semana.

Investidores ainda trazem no radar a derrota sofrida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro no Senado, que no fim da terça-feira derrubou o decreto editado pelo presidente para flexibilizar as regras de posse e porte de armas.

O Banco Central rolou integralmente o lote de 2 bilhões de dólares ofertado em dois leilões de linha de moeda estrangeira nesta quarta-feira. Na véspera, a autoridade monetária também já havia rolado integralmente outro lote de 2 bilhões de dólares.

O BC também realiza nesta sessão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de 10,089 bilhões de dólares.

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