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Veja quais cortes de carne tiveram queda no preço em julho

Pesquisa da Associação Paulista de Supermercados mostra queda nos preços dos cortes de carne; veja quais tiveram maiores quedas

16 ago 2022 - 05h45
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As proteínas animais, item importante na mesa das famílias, apresentaram estabilidade nos preços ou queda, como no caso da carne bovina, em julho, de acordo com o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) e pela FIPE. 

Dos 15 cortes monitorados pelo IPS nos supermercados, dez registraram queda no preço. O maior recuo no mês foi o da fraldinha, que caiu 3,32%. No ano, a maior deflação é o filé mignon, cujo preço caiu 12,06% no acumulado do ano.

Apesar da queda nas carnes, o índice teve alta de 1,77% em julho, puxado pelo preço do leite e seus derivados, que ainda sofrem devido à entressafra acentuada. O leite, que tem um peso maior na composição do índice que o arroz e o feijão somados, por exemplo, registrou inflação de 21,52% em julho e de 71,66% no acumulado do ano. 

De acordo com a APAS, o segundo semestre deve trazer estabilidade ao preço do produto e de seus derivados.

Veja a variação nos preços de cortes de carne  

Os cortes bovinos, que vinham em forte elevação desde 2020, começaram a ter queda devido à menor procura pelos consumidores, que mudaram de hábito: “Essa queda no preço dos cortes bovinos para o consumidor é reflexo do ajuste de acomodação de oferta e procura, pois apesar da deflação no mês, devemos lembrar que o preço das carnes bovinas no final de 2021 resultou na alteração do comportamento do consumidor, que migrou do consumo de bovinos para suíno. O consumo de bovino caiu em 9% no primeiro semestre de 2022 quando comparado a 2021, e o suíno obteve uma elevação de consumo em 28% no mesmo período”, explica Diego Pereira, economista-chefe da APAS.

Veja a variação por corte na tabela abaixo: 

Foto: Reprodução

Dentre as proteínas animais, os cortes suínos permanecem como uma opção atrativa para o consumidor, com queda de 5,38% no acumulado do ano, mesmo com leve alta de 2,92% no mês de julho. 

Na contramão, o preço das aves tem sido impactado pela quebra da produção norte-americana por conta da gripe aviária. E a perspectiva para este segundo semestre é desafiadora, uma vez que não está descartada a possibilidade de um novo surto da doença nos Estados Unidos e na Europa. 

No acumulado dos últimos 12 meses, o preço das aves registra alta de 20,27%, sendo 0,82% no mês de julho.

Redação Dinheiro em Dia
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