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Veja como você pode se proteger do Golpe do Pix

Nos últimos meses, o famigerado Golpe do Pix cresceu 350%. Você precisa se proteger.

24 jun 2022 - 05h30
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Foto: Adobe Stock

O Pix é um sucesso estrondoso no Brasil. Junto com ele, porém, cresceram enormemente as possibilidades de problemas. O famoso Golpe do Pix, por exemplo, cresceu 350% nos últimos meses, segundo a empresa de cibersegurança PSafe.

A empresa informa que suas soluções de segurança bloquearam 424 mil tentativas de golpe no período de abril e maio últimos, enquanto nos dois meses anteriores contabilizaram pouco mais de 92 mil detecções.

“Isso corresponde a quase sete mil tentativas deste golpe com este tema por dia, mais de 280 por hora e quatro por minuto somente entre os meses de abril e maio”, alerta Emilio Simoni, executivo-chefe de segurança da PSafe. “E podemos ver que explorar a temática financeira é uma tendência entre os cibercriminosos, pois o mesmo crescimento está acontecendo com os golpes financeiros em geral.”

O velho golpe do phishing ainda funciona

Os criminosos estão cada vez mais sofisticados, no entanto, os golpes mais comuns são do phishing. “Apesar de não ser a técnica mais elaborada, ela chama atenção pelo seu poder de disseminação e personalização. Não é raro que as pessoas recebam mensagens e até mesmo ligações em que o golpista informa diversos dados pessoais, como nome, CPF, nome de familiares. Muito provavelmente eles tiveram acesso a algum banco de dados vazado na Deep Web e utilizam isso para aparentar que aquele contato é oficial de alguma empresa em que a vítima tem cadastro”, esclarece Simoni.

O grande problema nesse tipo de golpe é que os bandidos conseguem informações pessoais da vítima, permitindo clonar cartão de crédito, assinar serviços sem autorização, abrir contas e diversas outras transações financeiras não autorizadas. Em um cenário ainda pior, quem baixa tudo que recebe pela web pode se ver diante de um malware que dará mais acesso ao seu smartphone.

“No controle do dispositivo, eles podem acessar aplicativos de banco e realizar transações bancárias, por exemplo”, enfatiza o Simoni. “Temos visto ainda muitos casos de pessoas que tiveram suas redes sociais invadidas e os golpistas, se passando pela vítima, falsamente publicaram produtos à venda, solicitando pagamento adiantado. Assim, além da primeira vítima, que teve seu dispositivo invadido, ele pode conseguir várias outras com a falsa venda.”

Dicas do especialista para você se proteger 

Ninguém está livre de dor de cabeça. Mas você pode sim diminuir as chances de cair em um golpe. O especialista da PSafe dá 9 dicas bem interessantes para evitar o Golpe do Pix.

• Ao fazer um Pix, cadastre a conta recebedora no aplicativo do seu banco para evitar movimentações para chaves inseguras;

• Evite clicar em links para fazer uma transferência;

• Caso precise receber o Pix de uma pessoa desconhecida, envie uma chave aleatória. 

• Use seu CPF ou dados pessoais apenas para pessoas que você conhece;

• Nunca faça uma transferência nem realize pagamentos de emergência sem antes ligar para a pessoa que vai receber o dinheiro (sem usar a ligação do WhatsApp), e confirmar a sua real identidade;

• Procure duvidar mais das informações compartilhadas na internet, principalmente quando se tratar de supostas promoções, brindes, descontos ou propostas boas demais para serem verdade. Os links podem conter malwares;

• Restrinja a visualização do seu perfil nas redes sociais apenas para pessoas conhecidas e oculte sua foto do WhatsApp (há uma opção para que apenas seus contatos vejam a foto). Para isso, vá nas configurações do aplicativo, selecione “conta” e depois “privacidade”. Em “foto do perfil”, selecione a opção “meus contatos”;

• Desconfie de todos os links compartilhados via troca de mensagem e redes sociais. Todos! Na dúvida, use um verificador de links de plataformas como Dfndr Lab para verificar se aquela URL é realmente segura;

• Por fim, conte com uma solução de segurança capaz de identificar links maliciosos em tempo real no WhatsApp, Facebook Messenger, SMS e navegador.

Redação Dinheiro em Dia
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