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+Dinheiro: Qual a vantagem de investir em previdência privada? 

3 jul 2022 - 13h52
(atualizado em 4/7/2022 às 10h23)
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Foto: Adobe Stock

Você já deve ter ouvido falar em previdência privada, mas conhece o investimento? Juliana Miranda, economista e assessora de investimentos na Acqua Vero explica as principais vantagens desse tipo de investimento, indicado para médio e longo prazo. 

No caso do investimento para aposentadoria, uma das principais preocupações dos investidores pode ser a sucessão patrimonial, e, nesse caso, a previdência é especialmente indicada. 

De acordo com Juliana Miranda, a previdência privada oferece facilidade para herança: “Em caso de falecimento do investidor, os beneficiários legais recebem em um prazo de 30 dias, sem passar por inventário, como se fosse um seguro, o que chamamos de blindagem patrimonial ou sucessão patrimonial” explica. 

Outra vantagem é a facilidade para diversificação e ajuste de portfólio: “Quem tem um fundo de previdência privada, dependendo do momento que está o mercado, pode fazer a portabilidade internamente, não somente para outras instituições, mas para outra estratégia. Por exemplo, sair de uma previdência em renda fixa para uma multimercado ou atrelada à ações. Isso pode ser feito sem precisar resgatar e pagar imposto de renda, que se não fosse o fundo de previdência, fosse como um fundo multimercado normal, você precisa resgatar e pagar o imposto de renda para poder então ir para outra estratégia”, exemplifica.

Diferença entre PGBL e VGBL no imposto de renda

Para quem é trabalhador contratado como CLT, que já tem todo mês uma parte do imposto deduzida do salário, e faz a declaração do imposto de renda na modalidade completa, a previdência indicada é a PGBL: “Quem aplica em PGBL pode ter até 12% da renda bruta anual desconta no IR, assim como para os gastos com saúde e educação. O que significa que o investidor pode ter uma restituição maior ou pagar menos imposto”, explica Juliana Miranda. 

Por isso, Miranda indica que a aplicação em PGBL seja feita em até 12% da renda, para ter o benefício, e o restante em VGBL. Isso porque o PGBL terá imposto cobrado sobre todo o montante ao resgate. 

Já o VGBL não tem o benefício de dedução do imposto, mas ao final tem o imposto cobrado apenas sobre o rendimento, não sobre o todo: “O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa, que vai usar esse benefício. Para quem faz a declaração simples a indicação é o VGBL”, resumiu a especialista. 

Outro diferencial da previdência privada, quanto ao imposto, é que ela não tem come-cotas. A cobrança conhecida como come-cotas é o imposto cobrado duas vezes ao ano, em maio e novembro, na qual a receita federal faz uma antecipação de imposto em fundos. Isso torna o investimento de longo prazo em previdência privada mais eficiente. 

A alíquota de imposto que será feita no momento do resgate varia conforme a tabela selecionada: progressiva ou regressiva. Quem tem um investimento em previdência privada com cobrança de imposto regressivo tem a cobrança máxima de 35% e, após 10 anos, em 10%. Na tabela progressiva, o imposto é de 15% na fonte, sendo que no ano seguinte, ao declarar o IR, pode ser feito o ajuste do que foi pago sobre a renda. 

+Dinheiro: Qual a vantagem de investir em previdência privada?:
Redação Dinheiro em Dia
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