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Conheça os 5 erros mais comuns ao abrir um empreendimento

Falta de planejamento é o principal erros de microempresários, alerta especialista

8 ago 2022 - 06h00
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Foto: Adobe Stock

Abrir um pequeno negócio é desafiador, mas muitos brasileiros toparam investir nessa jornada. A Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) informa que foram registrados mais de 35 mil novas microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) até junho de 2022. Trata-se de um número 7% maior do que o mesmo período no ano anterior. 

No entanto, ainda há erros muito básicos que estão sendo cometidos por quem começa a empreender. Especialmente a falta de planejamento. É o que alerta o coordenador do curso de Administração da Faculdade Anhanguera, professor Ricardo Nunes Saad

“É preciso criar uma estratégia e tomar cuidado para não oferecer um produto que não gera interesse do público ou que tenha uma concorrência saturada”, afirma o acadêmico. “Ideias brilhantes precisam de estudo para garantir uma boa execução e evitar o fracasso.”

Ao contrário do MEI (microempreendedor individual), que por enquanto pode contratar apenas um funcionário e faturar até R$ 81 mil por ano, a ME pode montar uma equipe de até 19 pessoas e tem o limite de lucro anual de R$ 360 mil. 

“O MEI pode ser a porta de entrada para o mundo dos negócios, mas é possível ter sucesso com o ME sem essa experiência”, defende o docente. 

Os 5 principais erros

O professor Saada aponta quais os principais erros de empresários de primeira viagem:

• Cálculos iniciais. “É preciso colocar na ponta do lápis todos os custos iniciais e capital disponível para o empreendimento para não começar mal. A burocracia faz parte do planejamento estratégico e deve prever gastos na execução de projetos”, diz ele.

• Contabilidade. “A contratação de um contador irá acelerar fluxos e evitar problemas com a legislação tributária. Centralizar atribuições representa riscos aos rumos dos negócios e uma equipe capacitada irá auxiliar no sucesso administrativo”.

• Transações e notas. “É preciso registrar todos os valores, inclusive os menores, de transação em caixa para emissão de notas ficais. Caso não sejam emitidas corretamente, as multas podem custar de 10% a 100% do valor da nota autuada”.

• Dinheiro pessoal. “Misturar o orçamento empresarial com a renda pessoal do empresário, além de ser um risco para os dois capitais, pode retirar a perspectiva e controle de crescimento. Separar pessoa física de pessoa jurídica é imprescindível”.

• Concorrência. “A análise de mercado é uma etapa importante para a proposta de novas empresas. Ramos consolidados do comércio podem ser mais difíceis para competição em vendas e é necessário oferecer produtos de qualidade e ter perfil autêntico”, finaliza o professor.

Redação Dinheiro em Dia
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