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Diferença do novo plano de negócios da Petrobras é maior resiliência, diz diretor

4 dez 2019 - 17h17
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O diretor de Relações Institucionais da Petrobras, Roberto Ardhenguy, disse nesta quarta-feira, 4, que a maior diferença do Plano de Negócios da Petrobras anunciado recentemente para os anteriores é a maior resiliência que a empresa terá em seus projetos.

"O petróleo pode chegar a US$ 50 que os projetos continuam", disse Ardhenguy após evento no Rio da Lide RJ, que reúne os principais empresários do Rio.

Ele afirmou que a Petrobras está conseguindo cada vez mais reduzir os custos de exploração e produção, seu maior negócio, e que um poço no pré-sal que levava 300 dias para ser perfurado a um custo de quase US$ 300 milhões, hoje custa cerca de US$ 90 milhões e fica pronto em 100 dias.

"O primeiro poço do pré-sal custou US$ 268 milhões e levou 300 dias para ficar pronto. Graças ao avanço da tecnologia, hoje leva 90 dias e custa US$ 90 milhões, e a tecnologia não tem limite", disse ele, indicando que os custos poderão ser ainda mais reduzidos.

Refinarias

O diretor de Relações Institucionais da Petrobras afirmou que os maiores ativos da Petrobras, fora os campos do pré-sal, já foram vendidos, e que agora o maior volume de recursos virá da venda das oito refinarias da estatal incluídas no novo Plano de Negócios 2020-2024, detalhado nesta quarta-feira em Nova York.

Segundo Ardhengy, além das refinarias a empresa possui ainda alguns campos em terra que serão vendidos e os resíduos de participações na Transportadora Associada de Gás (TAG) e BR Distribuidora, entre outras pequenas vendas.

"A gente avalia e vê se o ativo vale a pena, se rende valor para a Petrobrás. Se não render a gente vende, e além disso precisamos de caixa. Só não vamos vender os campos do pré-sal", disse o executivo após evento no Rio.

Estadão
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