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Di Maio diz estar feliz com corte no déficit da Itália, mas alerta sobre crescimento

14 dez 2018 - 10h34
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O governo da Itália está feliz por poder reduzir a meta de déficit para o próximo ano, disse o vice-primeiro ministro italiano, Luigi Di Maio, nesta sexta-feira, apesar de afirmar que o crescimento econômico pode ser menor do que o previsto.

 Di Maio, em entrevista no Cairo 29/8/2018 REUTERS/Mohamed Abd El Ghany
Di Maio, em entrevista no Cairo 29/8/2018 REUTERS/Mohamed Abd El Ghany
Foto: Reuters

O governo queria evitar o processo disciplinar da União Europeia sobre seu Orçamento expansionista para 2019 sem deixar de cumprir as promessas feitas aos eleitores italianos, disse Di Maior ao jornal italiano Il Fatto Quotidiano.

A Comissão Europeia havia rejeitado o Orçamento original, argumentando que quebrava os compromissos de reduzir os empréstimos e não diminuía a grande dívida pública da Itália.

O primeiro-ministro Giuseppe Conte disse à Comissão Europeia na quarta-feira que está reduzindo a meta de déficit do próximo ano para 2,04 por cento do Produto Interno Bruto, de 2,4 por cento anteriormente, provocando um declínio acentuado nos rendimentos dos títulos da Itália.

"Estamos felizes em poder reduzir o déficit", disse Di Maio, que lidera o movimento 5 Estrelas, que governa desde junho em uma coalizão com a Liga, de direita.

O comissário para Assuntos Econômicos Europeus, Pierre Moscovici, sinalizou na quinta-feira que a nova meta poderia ser a base de um acordo para impedir o procedimento de déficit excessivo da Comissão.

Questionado sobre a meta de crescimento econômico de 1,5 por cento estabelecida para 2019, Di Maio disse que "a única razão para cair de 1,5 por cento poderia estar ligada à desaceleração na última parte deste ano, causada principalmente pelas exportações".

Depois que o PIB caiu 0,1 por cento no terceiro trimestre, a maioria dos economistas agora espera que a expansão de 2019 seja inferior a 1 por cento.

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