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Democratas da Câmara dos EUA elaboram novo pacote fiscal de US$2,2 tri

24 set 2020 - 19h32
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Democratas na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos estão trabalhando em um pacote de estímulo de 2,2 trilhões de dólares para combate aos efeitos do coronavírus e que pode ser votado na próxima semana, disse um importante parlamentar nesta quinta-feira, enquanto a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, reiterou estar pronta para conversar com a Casa Branca.

Presidente do Comitê de Assuntos Tributários da Câmara dos EUA, Richard Neal. 4/4/2019. REUTERS/Yuri Gripas
Presidente do Comitê de Assuntos Tributários da Câmara dos EUA, Richard Neal. 4/4/2019. REUTERS/Yuri Gripas
Foto: Reuters

Com as negociações formais para esse auxílio paralisadas por quase sete semanas, o presidente do Comitê de Assuntos Tributários da Câmara, Richard Neal, disse que novos esforços legislativos começaram nesta semana após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, dizer em depoimento no Congresso que os parlamentares precisavam fornecer mais apoio para uma economia que ainda cambaleia por causa da pandemia.

"Os contornos já estão lá. Acho que agora se trata de prazo e coisas assim", disse Neal a repórteres quando questionado sobre o potencial para um novo projeto.

Ele previu que uma votação poderia ocorrer dentro de alguns dias. "Suponho que, uma vez que está prevista uma pausa na Câmara para o ciclo eleitoral, acho que a próxima semana... é apropriada", disse Neal, acrescentando que Pelosi determinaria quando um texto legislativo poderia ser apresentado.

Mas um importante republicano da Câmara lançou dúvidas sobre a nova iniciativa, dizendo que não é bipartidária. "Ela (Pelosi) poderia aprovar mais 10 projetos partidários. Isso não nos deixará mais perto de ajudar as pequenas empresas. É apenas mais um exercício perdido", disse a repórteres o deputado Kevin Brady, principal republicano do comitê de Neal.

As ações reagiram positivamente ao noticiário do Congresso.

As negociações formais entre Pelosi; o líder democrata no Senado, Chuck Schumer; o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin; e o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, foram interrompidas em 7 de agosto sem acordo. Pelosi e Mnuchin têm conversado por telefone desde então.

"Estamos prontos para negociação", disse Pelosi a repórteres nesta quinta-feira, dizendo que havia conversado pela última vez com Mnuchin na quarta-feira.

Pelosi e Schumer, que inicialmente buscavam um pacote de ajuda de 3,4 trilhões de dólares, reduziram suas demandas para 2,2 trilhões de dólares. Neal disse que um novo projeto de lei custaria cerca de 2,2 trilhões de dólares. Alguns relatos da mídia disseram que poderia ser de 2,4 trilhões de dólares.

Não ficou claro se a Casa Branca concorda com tal soma. Meadows disse que Trump estaria disposto a sancionar um pacote de ajuda de 1,3 trilhão de dólares.

Enquanto isso, republicanos do Senado, que não se envolveram diretamente nas negociações, propuseram inicialmente um projeto de lei de 1 trilhão de dólares, que foi rejeitado por muitos correligionários que o consideraram grande demais e por democratas do Senado que o consideraram pequeno.

Posteriormente, os republicanos do Senado tentaram e não conseguiram levar a plenário um projeto que previa um valor menor, de 300 bilhões de dólares.

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