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Custo de operação do sistema elétrico dispara e ONS vê maior uso de térmicas a óleo

27 jul 2018 - 10h25
(atualizado às 11h58)
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O custo de operação do sistema elétrico para atendimento à demanda por energia deverá disparar na próxima semana, apontou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta sexta-feira, em meio a chuvas ainda muito abaixo da média na região das hidrelétricas, principal fonte de energia do Brasil.

Linhas de transmissão de energia elétrica, em Brasília 
31/08/2017 
REUTERS/Ueslei Marcelino
Linhas de transmissão de energia elétrica, em Brasília 31/08/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Com as precipitações nos reservatórios do Sudeste, os maiores do país, estimadas em apenas 68 por cento da média histórica em agosto e com manutenções em andamento em termelétricas a gás da Petrobras, o ONS prevê o despacho de diversas termelétricas a óleo e a diesel na próxima semana, mais caras e poluentes.

O uso dessas usinas mais caras deverá levar o custo marginal de operação do sistema (CMO), que é o custo da usina mais cara utilizada para atender à demanda, a uma média de quase 764 reais na próxima semana, contra cerca de 604 reais na estimativa desta semana --um salto de 26,5 por cento.

A programação do ONS para a próxima semana mostra a previsão de uso de térmicas a óleo ou diesel em todas as regiões do país, do Sudeste/Centro-Oeste ao Norte.

Segundo o ONS, a carga de energia, que representa uma soma do consumo com as perdas na rede, deve avançar 3 por cento em agosto na comparação anual.

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