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Crescimento da China no 2º tri desacelera e disputa comercial provoca preocupações

16 jul 2018 - 07h09
(atualizado às 08h12)
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A economia da China expandiu a um ritmo mais lento no segundo trimestre uma vez que os esforços de Pequim para conter a dívida afetaram a atividade, enquanto o crescimento da produção industrial em junho enfraqueceu para a mínima de dois anos em um sinal preocupante para os investimentos e os investidores no momento em que se intensifica a disputa comercial com os Estados Unidos.

Bandeira da China é vista na província de Shandong   08/06/2018 REUTERS/Aly Song - RC1ADDD00290
Bandeira da China é vista na província de Shandong 08/06/2018 REUTERS/Aly Song - RC1ADDD00290
Foto: Reuters

A segunda maior economia do mundo cresceu 6,7 por cento no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior, em linha com as expectativas, e deve atingir a meta oficial de cerca de 6,5 por cento apesar do embate comercial com Washington, da desaceleração do mercado imobiliário e dos embarques mais fracos terem ampliado os riscos.

"Projetamos que o crescimento no segundo semestre seja ameaçado pelo crescimento lento do crédito e pela atividade imobiliária mais fraca. Também, a intensificação do conflito comercial com os EUA começará a pesar sobre o crescimento", disse em nota Louis Kuijs, chefe de economia asiática do Oxford Economics.

O dado do segundo trimestre ficou ligeiramente abaixo da expansão de 6,8 por cento registrada nos três primeiros meses, informou a Agência Nacional de Estatísticas, com as exportações pesando sobre a economia no primeiro semestre.

O crescimento do investimento em ativo fixo no primeiro semestre, o que inclui gastos com novas moradias, fábricas, estradas e portos, atingiu mínima recorde de 6 por cento, enquanto a produção industrial igualou a taxa de expansão mais fraca em mais de dois anos de 6 por cento e ficou abaixo da expectativa de 6,5 por cento.

Na comparação trimestral, o crescimento acelerou a 1,8 por cento de 1,4 por cento no primeiro trimestre, superando a expectativa de 1,6 por cento, sustentado principalmente pelo consumo doméstico.

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