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Corte de impostos nos EUA não teve grande impacto sobre planos de investimento de empresas, diz pesquisa

28 jan 2019 - 10h14
(atualizado às 10h20)
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O corte de 1,5 trilhão de dólares em impostos do governo dos Estados Unidos parece não ter tido grande impacto no investimento de capital da empresas nem nos planos de contratação, segundo uma pesquisa divulgada um ano após a maior reforma tributária dos Estados Unidos em mais de 30 anos.

Linha de produção em fábrica nos Estados Unidos 
01/06/2017
 REUTERS/Jason Redmond
Linha de produção em fábrica nos Estados Unidos 01/06/2017 REUTERS/Jason Redmond
Foto: Reuters

A pesquisa trimestral de condições de negócios divulgada nesta segunda-feira pela Associação Nacional de Economia Empresarial constatou que, enquanto algumas empresas relataram uma aceleração de investimentos devido aos impostos corporativos mais baixos, 84 por cento dos entrevistados disseram que não mudaram seus planos. Isso se compara a 81 por cento registrados na pesquisa anterior publicada em outubro.

A Casa Branca previu que o pacote massivo de estímulo fiscal, marcado pela redução na alíquota do imposto corporativo de 35 para 21 por cento, aumentaria os gastos das empresas e os empregos. Os cortes de impostos entraram em vigor em janeiro de 2018.

As taxas mais baixas, no entanto, tiveram um impacto no setor de produção de mercadorias, com 50 por cento dos entrevistados do setor relatando aumento de investimentos em suas empresas e 20 por cento dizendo que redirecionaram as contratações e investimentos do exterior para os Estados Unidos.

A pesquisa também sugeriu uma desaceleração adicional nos gastos das empresas após moderar fortemente no terceiro trimestre de 2018. A medida de gastos de capital da pesquisa caiu em janeiro para o nível mais baixo desde julho de 2017. As expectativas de gastos de capital para os próximos três meses também enfraqueceram.

De acordo com o levantamento, o crescimento do emprego melhorou modestamente no quarto trimestre de 2018 em comparação com o terceiro trimestre. Pouco mais de um terço dos entrevistados relataram aumento de emprego em suas empresas nos últimos três meses, acima dos 31 por cento da pesquisa de outubro. A medida de perspectiva de emprego da pesquisa caiu para 25 em janeiro, de 29 em outubro.

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