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CORREÇÃO-Opep reduz previsão de demanda por petróleo em 2020 e pede esforço contra sobreoferta

11 set 2019 - 12h01
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu nesta quarta-feira a projeção de crescimento da demanda mundial por petróleo em 2020 devido à desaceleração econômica, uma perspectiva que segundo o grupo de produtores evidencia a necessidade de seus atuais esforços para evitar uma nova situação de sobreoferta no mercado.

Logo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) 
19/06/2019
REUTERS/Leonhard Foeger
Logo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) 19/06/2019 REUTERS/Leonhard Foeger
Foto: Reuters

Em relatório mensal, a Opep disse que a demanda por petróleo deve crescer em 1,08 milhão de barris por dia, ou 60 mil a menos que a estimativa anterior, indicando que com isso o mercado teria um superávit.

A perspectiva mais fraca em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China e o Brexit pode pressionar a Opep e seus aliados a manter ou ajustar sua política de cortes de produção de petróleo. O Iraque disse que ministros discutirão na quinta-feira se cortes mais profundos serão necessários.

A Opep ainda reduziu no relatório sua projeção para o crescimento econômico global em 2020, para 3,1%, de 3,2% anteriormente, e disse que a expansão da demanda no próximo ano será superada pelo "forte crescimento" na produção de rivais como os Estados Unidos.

"Isso destaca a responsabilidade conjunta de todos países produtores em apoiar a estabilidade do mercado de petróleo para evitar uma indesejada volatilidade e um potencial recaída para um desequilíbrio no mercado", disse o documento.

A Opep, a Rússia e outros produtores estão desde 1° de janeiro implementando um acordo para reduzir produção em 1,2 milhão de bpd. A aliança, conhecida como Opep+, renovou esse pacto em julho para até março de 2020.

O relatório disse ainda que os estoques de petróleo em países industrializados caíram em julho, o que em tese poderia aliviar preocupações da Opep com a sobreoferta. Mas, ainda assim, eles ficaram em 36 milhões de barris acima da média de cinco anos, uma referência que tem sido monitorada de perto pela Opep.

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