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Corinthians bate meta de arrecadar R$ 64 mi em patrocínios

Ao acertar com o banco mineiro BMG como principal anunciante, diretoria consegue atingir em janeiro a previsão orçamentária de 2019

17 jan 2019 - 04h41
(atualizado às 08h10)
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O Corinthians finalmente conseguiu fechar com um patrocinador master. Depois de quase dois anos sem uma marca para estampar na parte mais nobre da camisa, a diretoria acertou com o banco mineiro BMG. O anúncio oficial deve ser feito hoje e a estreia o novo uniforme será já na primeira partida do Campeonato Paulista, domingo, contra o São Caetano, em Itaquera.

A parceria será de dois anos, até o término do mandato do presidente Andrés Sanchez, e deve render por volta de R$ 30 milhões/ano ao time alvinegro. O valor se encaixa no que foi estabelecido no final do ano passado pelo diretor financeiro do clube, Matias Romano Ávila.

Também trará uma disputa adicional entre os arquirrivais paulistas. Isso porque o banco mineiro vai promover na camisa corintiana a Help!, financeira da qual é controladora e que é concorrente da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras.

O Corinthians estava sem o principal anunciante no uniforme desde abril de 2017, quando encerrou o acordo com a Caixa, que pagava cerca de R$ 25 milhões por ano. Para conseguir o novo patrocinador, o clube contou com a ajuda do empresário Giuliano Bertolucci, que tem boa relação com Ricardo Guimarães, dono do BMG. O agente aproximou a diretoria com o banco e facilitou a negociação.

Esse contrato, somado às receitas obtidas com outros parceiros, fará com que o Corinthians bata a meta estipulada para 2019. O clube tem garantida a arrecadação de R$ 20 milhões do acordo com a Nike e mais R$ 15 milhões com outros três anunciantes menores: Poty, que estampa a parte de trás do calção; Universidade Brasil, no ombro; e PES, na barra da camisa. Tudo somado dá cerca de R$ 65 milhões. A diretoria estipulou arrecadar R$ 64 milhões em patrocínios na atual temporada.

O uniforme do Corinthians ainda tem potencial para render um total de R$ 80 milhões, de acordo com fontes do mercado. Ainda há três espaços a serem preenchidos na camisa. A parte que fica em cima do número, nas costas, deverá continuar com a Positivo. Faltam detalhes para a renovação.

O marketing do Corinthians também está negociando com outra empresa para estampar a barra de trás da camisa. O acordo estaria adiantado e pode ser fechado na próxima semana. Com isso, restará só a manga.

De volta

O retorno ao futebol do BMG se justifica pelo fato de precisar gastar menos do que em outras campanhas de mídia. Não será a primeira vez que o banco aposta no esporte. Já patrocinou Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo, Vasco, Palmeiras, Coritiba e São Paulo.

Na mira do BMG está não só a exposição da marca, mas também a oferta de produtos financeiros para os cerca de 30 milhões de torcedores corintianos. De quebra, o patrocínio pode ajudar a instituição a fortalecer sua estratégia de banco digital e, consequentemente, beneficiá-lo em nova tentativa de abrir capital na bolsa brasileira, o que era esperado para este ano, segundo fontes.

O BMG é líder no mercado de crédito consignado e ocupa a posição de sexto maior emissor de cartões de crédito. Procurado, o banco não comentou o acordo com o Corinthians.

Os patrocínios são parte dos R$ 399 milhões que o clube pretende arrecadar em 2019. O valor inclui ainda direitos de TV e renda dos jogos, entre outros.

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