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Consumo no Dia das Mães 2014 crescerá só 1% em São Paulo

15 abr 2014 - 09h46
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Com economia desfavorável, brasileiros devem economizar no presente das mães
Com economia desfavorável, brasileiros devem economizar no presente das mães
Foto: Shutterstock

As vendas por conta do Dia das Mães 2014 - historicamente uma data positiva para o comércio - terá crescimento de apenas 1%, impulsionada, principalmente pelas vendas de vestuário e calçados. Embora, para a economia, este percentual seja considerado uma espécie de estagnação, quem entende do assunto não acredita que o cenário seja negativo.

“Em ser tratando de datas comemorativas e considerando a pior situação econômica dos brasileiros, a conjuntura é boa”, avalia Altamiro Carvalho, assessor econômico da Fecomercio. 

2013 x 2014

Este ano, a previsão é a de que os brasileiros sejam mais econômicos na hora de escolher o presente das mães.  Até por isso, roupas e sapatos - cuja oferta é ampla e permite adequação aos diferentes bolsos - deve sair na frente na lista de opções de presente, ao contrário do ano passado.   

Na mesma época, em 2013, a área que registrou maior índice de vendas foi a de eletroeletrônicos e eletrodomésticos por conta dos incentivos, como a redução do IPI (Imposto sobre produtos industrializados), que terminou no segundo semestre do ano, e do Minha Casa Melhor, projeto da Caixa que surgiu como complemento do Minha casa, minha vida que facilitou o crédito para compra de eletrodomésticos da linha branca. “Este ano, as vendas de eletroeletrônicos ocorrerão mais em função da Copa do Mundo, mesmo assim, num patamar abaixo do ano passado”, prevê.

De olho na situação econômica atual e na proximidade com Páscoa, Mauro Calil, economista da Academia do Dinheiro, alerta para o risco de dívidas. “As compras parceladas representam uma porta aberta para o endividamento”. Por isso, mesmo com preços atraentes, a ordem é pensar duas vezes na hora de sacar o cartão de crédito do bolso e, acima de tudo, pechinchar preços. 

Fonte: Agência Hélice
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