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Consumidores dos EUA estão mais seguros sobre empregos, mas expectativa de renda recua, diz Fed de NY

13 jul 2020 - 14h48
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Os consumidores norte-americanos estão mais otimistas de que o pior da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus ficou para trás, mas ainda estão preocupados com seus rendimentos e sua capacidade de encontrar novos empregos caso fiquem desempregados, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Federal Reserve de Nova York.

Prédio do Federal Reserve de Nova York. REUTERS/Carlo Allegri
Prédio do Federal Reserve de Nova York. REUTERS/Carlo Allegri
Foto: Reuters

Os trabalhadores ficaram menos preocupados em ficar desempregados, com os consumidores dizendo que há uma chance média de 15% de perderem o emprego no próximo ano. Esse é o menor nível desde fevereiro, quando os consumidores registraram 13,8% de chance de perder o emprego nos próximos 12 meses.

Os consumidores também expressaram mais confiança em sua capacidade de pagar as contas. A probabilidade de não pagamento de uma conta nos próximos três meses caiu para uma média de 9,8% em junho, a menor desde o início da pesquisa em 2013, e uma queda substancial ante os 16,2% em abril.

A mudança reflete o mercado de trabalho. A taxa de desemprego nos EUA subiu para 14,7% em abril, quando as empresas fecharam para limitar a propagação do vírus. Como algumas empresas contrataram trabalhadores de volta, a taxa de desemprego recuou para 11,1% em junho.

No entanto, mais de 32,9 milhões de pessoas obtiveram cheques de auxílio-desemprego na terceira semana de junho, sugerindo que o mercado de trabalho está a anos de uma recuperação completa.

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