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Consultoria Safras cita demanda e eleva previsões de exportação de soja do Brasil

8 nov 2017 - 16h33
(atualizado às 18h15)
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As exportações de soja do Brasil no ano comercial 2018/19 (fevereiro de 2018 a janeiro de 2019) deverão totalizar 67 milhões de toneladas, projetou nesta quarta-feira a consultoria Safras & Mercado, que em outubro apostava em embarques de 65 milhões de toneladas.

Em foto de arquivo, caminhão é carregado com soja em Primavera do Leste, Brasil 
7/2/2013 REUTERS/Paulo Whitaker
Em foto de arquivo, caminhão é carregado com soja em Primavera do Leste, Brasil 7/2/2013 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O volume, caso se confirme, ficará próximo ao de 66,75 milhões de toneladas estimado para a atual temporada 2017/18, número maior que o de 64,5 milhões de toneladas considerado em outubro.

"A forte demanda e a aceleração no ritmo dos embarques motivaram a revisão", disse, em nota, o analista da Safras & Mercado, Luiz Fernando Roque.

A revisão da consultoria se segue à da Associação nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que na semana passada elevou sua estimativa de exportação de soja para este ano justamente em razão da demanda.

Já as previsões de esmagamento da Safras & Mercado foram mantidas em 41 milhões de toneladas para 2017/18 e em 42,8 milhões de toneladas para 2018/19.

Conforme a consultoria, na temporada 2018/19 a oferta total de soja deverá subir 4 por cento, passando para 121,27 milhões de toneladas, com uma demanda total projetada em 113 milhões de toneladas (alta de 2 por cento).

Com isso, os estoques finais deverão subir 31 por cento, passando de 6,314 milhões para 8,27 milhões de toneladas.

DERIVADOS

A Safras espera uma produção de farelo de soja de 32,57 milhões de toneladas, alta de 4 por cento. As exportações também deverão subir 4 por cento, para 14,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 16,6 milhões (+4 por cento)

Os estoques de farelo deverão aumentar 78 por cento, para 3,349 milhões de toneladas.

No caso do óleo, a produção deverá ficar em 8,46 milhões de toneladas, com embarques de 1 milhão de toneladas (-29 por cento).

Em paralelo, o consumo interno deve crescer 10 por cento, para 7,6 milhões de toneladas. A previsão é de recuo de 19 por cento nos estoques, para 415 mil toneladas.

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